A Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) que investiga as rela��es de Carlinhos Cachoeira com agentes p�blicos e privados abriu os trabalhos nesta quarta-feira enfrentando protestos. A leitura do relat�rio pelo deputado Odair Cunha (PT/MG) foi questionada, j� que segundo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP), o documento deveria ter sido distribu�do com 48 horas de anteced�ncia, o que ocorreu durante a sess�o. Mais enf�tico, o senador Pedro Taques (PDT/MT) classificou o relat�rio como “lixo” e que a CPI se transformou “em uma balela”. “Essa CPI est�, sim, se transformando em uma balela, essa � minha opini�o. Est� se transformando em uma grande pizza. N�s n�o investigamos o que dever�amos investigar”, criticou.
No inicio da sess�o, o deputado Silvio Costa (PTB-PE) chegou a sugerir que fosse apresentado um requerimento para que Cachoeira volte a ser convocado. Ele ainda pediu que os trabalhos fossem prorrogados por 180 dias para que o depoimento fosse viabilizado. Costa conseguiu o apoio de �lvaro Dias (PSDB), l�der do PSDB.
Cachoeira livre
Depois de quase nove meses atr�s das grades, o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi colocado ontem em liberdade. Ele deixou a Penitenci�ria da Papuda �s 0h5, sem conversar com os jornalistas e seguiu direto para Goi�nia, onde se encontraria com os tr�s filhos, de 9, 11 e 12 anos, que ele n�o via desde a pris�o, em 29 de fevereiro.
Com a conclus�o da instru��o do processo da Opera��o Saint-Michel referente a um esquema montado no Distrito Federal para abocanhar um milion�rio contrato de bilhetagem eletr�nica no transporte p�blico, a ju�za Ana Cl�udia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Bras�lia, considerou que o bicheiro n�o tem mais como influenciar testemunhas e atrapalhar a coleta de provas.