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Estado de Minas

Vereadores aprovam mo��o de rep�dio a envio de lixo t�xico para o munic�pio na Bahia


postado em 23/11/2012 13:16

A C�mara de Vereadores de Cama�ari (BA) aprovou nessa quinta-feira, uma mo��o de rep�dio contra o envio de cerca de 5 mil toneladas de material contaminado por res�duos industriais t�xicos de Cubat�o (SP) para ser incinerado no munic�pio baiano.

O texto de autoria do vereador Jos� Marcelino de Jesus Filho (PT) destaca o risco de transportar, por 1,5 mil quil�metros, o res�duo t�xico da empresa multinacional Rhodia. A mo��o tamb�m cita a amea�a de que a queima do material contaminado libere no ar subst�ncias t�xicas como as dioxinas – risco descartado pelos �rg�os ambientais paulista e baiano que autorizaram a opera��o.

Conforme a Ag�ncia Brasil noticiou com exclusividade na ter�a-feira (20), os �rg�os ambientais paulista e baiano autorizaram a Rhodia a transferir para Cama�ari 760 toneladas por ano, de material contaminado por subst�ncias organocloradas como o pentaclorofenato de s�dio (p� da china) e o hexaclorobenzeno para serem queimadas pela empresa de solu��es ambientais Cetrel Lumina, que possui incinerador instalado no Polo Petroqu�mico de Cama�ari, na regi�o metropolitana de Salvador.

Segundo o Instituto de Meio Ambiente e Recursos H�dricos da Bahia (Inema) e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de S�o Paulo (Cetesb), testes de queima de amostras do material enviado pela Rhodia � Cetrel Lumina comprovaram a efic�cia do incinerador para eliminar integralmente qualquer res�duo que ofere�a risco � popula��o ou ao meio ambiente.

Na mo��o aprovada pela C�mara municipal, Marcelino lembra que, ainda na d�cada de 1990, outras 33 mil toneladas de solo contaminado por res�duos da Rhodia foram armazenadas em outro munic�pio paulista da Baixada Santista, S�o Vicente. A solu��o deveria ser tempor�ria, at� que todo o material fosse queimado pela pr�pria empresa, em um incinerador instalado na f�brica da multinacional, em Cubat�o. Em 1993, contudo, a Justi�a determinou a interrup��o da queima e a interdi��o de toda a f�brica que colocava em risco a sa�de dos trabalhadores.

Baixada Santista

Desde ent�o, todo o material recolhido na Baixada Santista aguarda por uma solu��o definitiva. Na �rea onde funcionava a f�brica em Cubat�o, est�o as cerca de 5 mil toneladas recolhidas de tr�s locais da cidade. J� as cerca de 33 mil toneladas que est�o em S�o Vicente s�o provenientes de cinco terrenos vicentinos e de outros tr�s de Itanha�m, munic�pio do litoral paulista a cerca de 80 quil�metros de Cubat�o, origem dos res�duos irregularmente descartados a partir de meados da d�cada de 1970. O eventual envio do material de S�o Vicente para Cama�ari depende da obten��o de novas autoriza��es mas, por enquanto, Rhodia, Cetesb e Secretaria de Meio Ambiente de S�o Vicente n�o discutem essa possibilidade.

A Associa��o de Combate aos Poluentes (ACPO) – formada por funcion�rios da Rhodia contaminados pelo contato com subst�ncias t�xicas, divulgou nota pedindo explica��es sobre a destina��o das cinzas resultantes da queima que, segundo a entidade, s�o consideradas perigosas.

“O relat�rio da Cetesb n�o esclarece para onde est� sendo destinada a grande carga de cinzas t�xicas, uma vez que apenas dez por cento do material contendo res�duos t�xicos da Rhodia � pass�vel de ser transformado em gases poluentes para “suposto” tratamento. Os 90% restantes [do material] permanecem [ap�s a queima] como s�lidos perigosos”, diz a nota da ACPO, que promete recorrer � Justi�a para tentar impedir a opera��o.


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