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Estado de Minas

Homem de confian�a da presidente em situa��o delicada, ap�s opera��o da PF


postado em 25/11/2012 06:00 / atualizado em 25/11/2012 07:16

Bras�lia – Homem de confian�a da presidente Dilma Rousseff, tratado como figura imprescind�vel dentro do governo, o advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, est� numa situa��o extremamente delicada. Mesmo respaldado pelo Pal�cio do Planalto ap�s a Opera��o Porto Seguro, recai sobre ele a responsabilidade de ter bancado a nomea��o de Jos� Weber Holanda Alves para o cargo de adjunto, sabendo que o subordinado j� havia perdido o cargo de chefe da Procuradoria-Geral federal, em 2003, por suspeita de participa��o em transa��es envolvendo desvio de dinheiro p�blico. Fontes palacianas apontam que � preciso esperar a poeira baixar para que o futuro dele seja definido. Ontem, Adams participou de reuni�o com a presidente no Pal�cio da Alvorada. No entanto, n�o se pronunciou sobre o assunto. A expectativa � de que ele fale a respeito do caso amanh�.

Lu�s In�cio Adams foi nomeado advogado-geral da Uni�o em 2009, pelo ent�o presidente Lula, mas j� exercia cargos no alto escal�o da esfera federal desde o in�cio do mandato da maior estrela petista. Foi secret�rio executivo adjunto do Minist�rio do Planejamento em 2004 e procurador-geral da Fazenda Nacional em 2006. Recentemente, chegou a ser cotado para substituir um dos agora ministros aposentados do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso. A pr�pria Dilma descartou a indica��o para n�o ter de abrir m�o de Adams como auxiliar do governo. Na avalia��o da presidente, ele teve atua��o fundamental na condu��o da greve dos servidores p�blicos no meio do ano e � um dos respons�veis pela elabora��o dos pacotes que est�o sendo preparados para portos e aeroportos.

Auxiliares da presidente afirmam que ainda � cedo para avaliar o quanto o indiciamento de Jos� Weber Holanda Alves pode respingar em Adams. Depois do esc�ndalo em 2003, Weber retornou � c�pula da AGU no fim de 2009. Por�m, a Casa Civil, ent�o comandada por Dilma, vetou a indica��o, justamente por causa do hist�rico de Weber. Ele foi, ent�o, alocado no cargo de assessor do gabinete de Adams. Com a sa�da de Dilma Rousseff da Casa Civil para disputar as elei��es presidenciais, Adams conseguiu, finalmente, emplacar Jos� Weber, em julho de 2010, como seu substituto na estrutura hier�rquica do �rg�o. Quem autorizou a nomea��o foi a substituta de Dilma na Casa Civil, Erenice Guerra, que caiu dois meses depois, tamb�m por envolvimento em den�ncias de corrup��o. (Colaborou JV)


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