Os investimentos da Prefeitura de S�o Paulo em 2012 n�o chegaram � metade do volume de recursos previstos para novas obras na cidade at� o dia 31 de dezembro. Dos R$ 6 bilh�es demarcados no or�amento para projetos in�ditos, no m�ximo R$ 3 bilh�es ser�o gastos pelo governo municipal at� o fim do ano, conforme admitiu ontem o secret�rio municipal de Planejamento, Rubens Chammas.
“Alguns projetos n�o andaram no ritmo que a gente esperava, como a reurbaniza��o da regi�o da �gua Espraiada e a constru��o do t�nel (at� a Rodovia dos Imigrantes) e dos tr�s hospitais. Tamb�m muitos recursos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), para projetos prontos, ainda n�o foram repassados (para o governo municipal)”, argumentou o secret�rio.
Chammas participou ontem na C�mara Municipal da primeira audi�ncia para discutir com a popula��o o or�amento de 2013, projetado em R$ 42,1 bilh�es. Mesmo com a previs�o de fechar o ano em no m�ximo R$ 36,5 bilh�es, ele defendeu a previs�o atual para o or�amento de 2013, com previs�o de crescimento de R$ 5,6 bilh�es.
“A estimativa � uma estimativa. Essa � a l�gica da proposta or�ament�ria”, declarou o secret�rio. Chammas tamb�m foi duramente criticado por l�deres de movimentos ligados � Cultura - o or�amento da �rea foi reduzido em 7% para o pr�ximo ano. “Tem de se olhar o or�amento como um todo, e n�o s� o da Secretaria de Cultura. Temos verbas do Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano) para projetos importantes como a constru��o da Pra�a das Artes.”
Revis�o
Para o governo de transi��o do PT, a atual gest�o inflou em pelo menos R$ 3 bilh�es a proje��o de receitas para 2013, estimada em R$ 42,1 bilh�es. “� uma expectativa de crescimento que n�o se justifica para 2012. E eles (gest�o atual) est�o errando a conta todos os anos. N�s n�o podemos fazer uma proje��o errada no primeiro ano de governo, para n�o criar com isso uma falsa expectativa na popula��o”, afirmou Francisco Chagas (PT), que integra a Comiss�o de Finan�as e Or�amento do Legislativo.
Com receitas pr�prias, a equipe do prefeito eleito Fernando Haddad (PT) estima um or�amento de cerca de R$ 39,1 bilh�es, acrescido de mais R$ 1 bilh�o de recursos extras que devem chegar via governo federal.