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Estado de Minas

Ex-presidente FHC critica fraco desempenho do PIB


postado em 30/11/2012 13:49

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou nesta sexta-feira  que o Brasil "est� pagando o pre�o por n�o ter realizado as reformas necess�rias" ao seu crescimento e tamb�m por "n�o ter dado continuidade aos avan�os implementados" em sua gest�o.

Ao comentar o fraco desempenho do PIB no terceiro trimestre, de 0,6% ante o segundo trimestre deste ano, FHC destacou que foi correta a utiliza��o de pol�ticas de contas c�clicas keynesianas para enfrentar o ciclo depressivo. "E quando j� tinha passado o ciclo depressivo, continuamos. Estamos em um crescimento, imaginando que podemos crescer s� na base do consumo das fam�lias. O consumo � bom e propicia bem estar e todos desejam isso. Mas, para que seja mantido, � preciso algumas modifica��es sobretudo o crescimento de investimentos. E isso n�o est� ocorrendo na propor��o desejada."

FHC, que proferiu na manh� desta sexta palestra no evento Global Cities Initiative, organizado pelo banco JP Morgan em conjunto com a Brookings e o Centro para Lideran�a P�blica, lembrou das cr�ticas que os opositores, sobretudo o PT, faziam ao seu governo, "quando o crescimento era relativamente pequeno, mas era maior que o da economia mundial e era, em geral, muito maior que muitos pa�ses da Am�rica Latina".

O ex-presidente tucano disse que sua administra��o enfrentava o desafio de estabilizar a economia, num momento em que a economia global tamb�m n�o estava neste ciclo de crescimento. "Na verdade como (opositores) nunca fizeram essas pondera��es, sempre quiseram usar politicamente e n�o viram que o que est�vamos fazendo era o poss�vel na ocasi�o e passaram a valorizar muito o crescimento do PIB", destacou.

Na avalia��o de FHC, a administra��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva conviveu com 'a boa coincid�ncia' da expans�o do crescimento global e com o fato de que sua gest�o j� havia feito as reformas necess�rias. "Agora, a presidente Dilma (Rousseff) pegou uma outra fase em que a economia global n�o est� em expans�o", emendou, reiterando a necessidade de o Pa�s implementar as reformas necess�rias ao seu crescimento e dar continuidade �s mudan�as realizadas em gest�es anteriores, como a sua.


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