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Estado de Minas

PT isola PSD de kassab na disputa pela C�mara de S�o Paulo


postado em 03/12/2012 08:21

A bancada do PT na C�mara Municipal conseguiu as assinaturas de 42 dos 55 vereadores eleitos para o documento em que o partido defende a proporcionalidade das bancadas para a composi��o da Mesa Diretora na pr�xima legislatura. Na pr�tica, isolou o prefeito Gilberto Kassab (PSD) que, para manter poder sobre o Legislativo a partir do ano que vem, tentava fazer um presidente de sua confian�a ou ent�o combinar com os petistas um rod�zio na presid�ncia da Casa. Com 11 vereadores eleitos, o PT tem a maior bancada e deve fazer o pr�ximo presidente - o vereador Jos� Am�rico.

Onze partidos se comprometeram com o documento, inclusive o PSDB que, embora v� fazer oposi��o ao prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), comp�s com os petistas porque, com nove vereadores, tem a segunda maior bancada da C�mara e deve ficar com a primeira-secretaria da Mesa. At� agora n�o assinaram o documento proposto apenas os vereadores do PSD (7), PV (4), PSOL (1) e PC do B (1) - este �ltimo dever� faz�-lo neste in�cio de semana.

O PT conseguiu as assinaturas do PSB, que montou um bloco com o PSD de Kassab na C�mara e tamb�m com o PV. Os socialistas apoiaram Haddad na campanha e integrar�o o secretariado municipal a partir de janeiro - o vereador reeleito Eliseu Gabriel (PSB) vai ocupar uma pasta que abrigar� duas atuais secretarias, Desenvolvimento Econ�mico e Trabalho e Microempreendedor Individual.

Na �ltima semana vereadores petistas e tucanos procuraram o presidente da C�mara, Jos� Police Neto (PSD), para propor que o PSD integre o movimento encabe�ado pelo PT. Police, que quer se manter no comando da Casa, disse apenas que o partido comandado por Kassab tomaria sua decis�o em uma semana.

Para manter controle sobre a C�mara, Kassab tem ligado para vereadores para relembr�-los de a��es suas que os beneficiaram. Ele ainda tenta conseguir do PT ao menos o compromisso do rod�zio entre PT e PSD na Casa, o que os petistas rejeitam. Dessa forma, a rela��o entre os partidos - que no plano federal caminha para um entendimento na composi��o da base da presidente Dilma Rousseff - entra em um impasse.

O PSD, que ainda n�o decidiu se integrar� a base de Haddad na C�mara, tamb�m n�o obteve espa�o no futuro governo. Se optar pela proposta petista da proporcionalidade, o PSD, com a 3.ª maior bancada, deixar� a presid�ncia para ocupar a segunda-secretaria em 1.º de janeiro.


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