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Estado de Minas

Cardozo diz que Opera��o Porto Seguro ocorreu gra�as � autonomia da PF


postado em 04/12/2012 13:16 / atualizado em 04/12/2012 13:19

Bras�lia - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse nesta ter�a-feira que a Opera��o Porto Seguro s� foi poss�vel gra�as � determina��o do governo em dar autonomia � Pol�cia Federal (PF). Cardozo disse que s� frecebeu informa��es sobre a opera��o pouco antes de ela ser deflagrada, mesmo assim “de forma superficial”, em fun��o de seu aspecto sigiloso, “como mandam regras e procedimentos”.

“[As opera��es que t�m sido feitas] s�o opera��es de uma PF que nos �ltimos dez anos se firma como republicana e que cumpre a lei. A an�lise do ministro da Justi�a em nenhum momento faz a PF se curvar”, disse Cardozo durante audi�ncia na C�mara dos Deputados.

Ele lamentou o fato de a PF receber cr�ticas de aparelhamento quando investiga a oposi��o e de desmando quando investiga integrantes do governo ou da base governista. “Durante per�odos eleitorais, ela foi acusada de perseguir a oposi��o, como aconteceu na Opera��o Monte Carlo”, disse o ministro.

“Agora, na Porto Seguro, envolvendo cargos do governo e base de sustenta��o governista, diz-se que o ministro perdeu o comando da PF ou que h� alguma disputa interna [no �rg�o]. Em nenhum momento se foca as raz�es como s�o realizadas ou a forma como s�o feitas essas investiga��es. A PF n�o � mais uma pol�cia de governo. � uma pol�cia de Estado”, destacou.

Ele negou que tenha acessado informa��es detalhadas antes do in�cio da Opera��o Porto Seguro. “Caso contr�rio haveria uma ilegalidade. Al�m do mais, a autoridade que tentasse saber [dessas informa��es sigilosas] antes da hora teria contra si a sadia rea��o da PF. Essa � uma pr�tica irrevers�vel que evita o uso [da PF] e orienta��es para ataques pol�ticos. Se no passado o ministro [da Justi�a] dizia nada ter a declarar, hoje o ministro pode dizer que a PF � uma pol�cia de Estado”, reiterou.

Cardozo disse que s� foi informado da opera��o na quinta feira (22), ap�s a posse do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), quando se encaminhava para um encontro de ministros da Justi�a e seguran�a p�blica do Mercosul em Fortaleza.

“J� a caminho do aeroporto, recebi telefonema do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, informando da opera��o em v�rios �rg�os. Ele sugeriu que eu permanecesse em Bras�lia porque me passaria as informa��es durante a madrugada. Ele n�o disse quais �rg�os seriam alvos, nem se haveria pris�es. Fui ao Pal�cio do Planalto e informei a presidenta, da forma gen�rica como havia recebido [essas informa��es], ainda na quinta-feira”, disse Cardozo.

O ministro conta que s� recebeu informa��es sobre os mandados de pris�o e de busca e sobre as caracter�sticas da opera��o na madrugada de sexta-feira, ao chegar a Bras�lia. A opera��o foi desencadeada na manh� de sexta (23). Cardozo lembrou ter dito ao delegado que a opera��o poderia estar suscet�vel a uma quest�o jur�dica de foro privilegiado por envolver o escrit�rio da Presid�ncia. “Mas fui informado que o mandado era especifico � mesa da ent�o chefe de gabinete da Presid�ncia da Rep�blica em S�o Paulo, Rosemary N�voa de Noronha."

O delegado respons�vel, Ricardo Hiroshi, havia pedido que, no momento da opera��o, o Gabinete de Seguran�a Institucional da Presid�ncia (GSI) tivesse autoriza��o para acompanhar a opera��o e para que a coleta fosse feita somente na mesa da investigada. “Naquele momento, me pareceu que a ordem estava estritamente de acordo com a lei”, disse Cardozo.


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