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Estado de Minas

Investiga��o n�o indica que quadrilha tenha atuado "no seio" da Presid�ncia, diz Cardozo


postado em 04/12/2012 13:52

Bras�lia - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse que o inqu�rito da Pol�cia Federal relativo � Opera��o Porto Seguro n�o aponta para atua��o da quadrilha investigada “no seio” da Presid�ncia da Rep�blica, mas disse que entende que o fato esteja sendo usado politicamente pela oposi��o.

“N�o � resultado da investiga��o que a quadrilha esteja no seio da Presid�ncia da Rep�blica. Claro que no campo pol�tico acabe sendo colocado [argumentado]”, disse Cardozo durante audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados.

Ele acrescentou que a decis�o da presidenta Dilma Rousseff de exonerar os envolvidos dos cargos p�blicos foi tomada ap�s uma conversa entre os dois. “Quando reportei o resultado [da opera��o] a Dilma, apresentei minha opini�o pessoal, mas n�o cabe aqui apresent�-la para n�o cometer prejulgamentos. O fato � que, no dia seguinte, ela exonerou todos os indiciados pela Pol�cia Federal”, disse o ministro.

A presidenta determinou tamb�m que a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) fizesse uma an�lise de todos os pareceres feitos pelo ex-advogado-geral adjunto Jos� Weber Holanda Alves que pudessem estar sob suspeita. “Ela [Dilma] n�o tem a menor complac�ncia com essas pessoas”, acrescentou. Cardozo acrescentou que n�o existe qualquer intercepta��o telef�nica envolvendo o ex-presidente Lula com a ent�o chefe de gabinete da Presid�ncia da Rep�blica em S�o Paulo, Rosemary N�voa de Noronha.

“H� crit�rios t�cnicos para fazer intercepta��es telef�nicas. Elas n�o existem para apurar a vida das pessoas, mas para cumprir objetivos claros e para pegar situa��es em curso”, disse o ministro. Como, segundo ele, n�o houve decis�es judiciais nesse sentido, “n�o h� di�logos gravados entre ela e terceiros”, disse.

O superintendente da Pol�cia Federal de S�o Paulo, Roberto Troncon, confirmou que essas grava��es n�o foram feitas. "N�o grampeamos porque n�o havia justa causa nem motivo plaus�vel para isso. Caso houvesse [justificativa para as intercepta��es], certamente o Minist�rio P�blico teria se manifestado", disse o delegado.

Para o ministro da Justi�a, a Opera��o Porto Seguro s� foi poss�vel gra�as � determina��o do governo em dar autonomia � Pol�cia Federal.


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