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Estado de Minas

Campanha pela Presid�ncia da Rep�blica come�a para valer

Opera��es da PF, julgamento do mensal�o, desonera��o de energia e PIB baixo incendeiam discurso de presidenci�veis


postado em 17/12/2012 06:00 / atualizado em 17/12/2012 08:18

Paulo de Tarso Lyra

A dois anos das elei��es presidenciais, o tempo para articula��es pol�ticas parece ter ficado para tr�s e os principais nomes que devem disputar o Pal�cio do Planalto em 2014 j� colocaram seus discursos nas ruas. Especialmente depois do an�ncio dos resultados p�fios do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, da Opera��o Porto Seguro e de embates pontuais, como a medida que desonera a conta de luz e cria novas regras para as concession�rias de energia, cresceu o acirramento pol�tico entre os diversos atores, especialmente a presidente Dilma Rousseff, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Mas as duas �ltimas pesquisas de opini�o divulgadas – CNI/Ibope e Datafolha – ainda mostram um cen�rio confort�vel para Dilma, apesar da freada brusca da economia e do envolvimento do PT em esc�ndalos de corrup��o ap�s a condena��o dos caciques petistas no mensal�o. Pelo Datafolha, Dilma tem 57% das inten��es de voto, seguido por Lula, com 56%. A�cio tem apenas 3%. “Mesmo com todos os cen�rios adversos, Dilma ainda se mostra bastante favorita � reelei��o”, disse o cientista pol�tico Rafael Cortez.

Ele considera positiva essa antecipa��o do debate pol�tico. “� bom para que os personagens coloquem seus pontos de vista, seus projetos de pa�s. � bom para a atual gest�o, que enfrenta dificuldades em v�rias �reas, para que possa reformular algumas posi��es”, declarou. “Abre espa�o para os candidatos de oposi��o e outros alternativos que possam se inserir nesse contexto”, completou o analista pol�tico.

Vice-presidente do PSB, Roberto Amaral mant�m o mantra eterno de seu partido de que n�o � o momento para discutir as elei��es presidenciais de 2014. O presidente da legenda, Eduardo Campos, � colocado diariamente como um dos postulantes ao Planalto, mas esconde o jogo e diz que esse assunto s� deve ser conduzido daqui a dois anos. “� muito perigoso antecipar esse debate. O pa�s vive uma crise sem precedentes, o cen�rio econ�mico � adverso, temos problemas na gera��o de energia, o PIB crescer� bem menos que o resto do mundo. A quem interessa debater a sucess�o presidencial agora?” indagou Amaral.

Para o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), um dos principais cr�ticos � gest�o de Dilma – ele teve papel destacado nos embates em torno da medida provis�ria da energia, defendendo os interesses do governo de S�o Paulo e da Cesp –, n�o h� nada de errado na press�o e no aumento do tom oposicionista nos �ltimos meses, sobretudo com o julgamento do mensal�o e com a deflagra��o da Opera��o Porto Seguro, que indiciou a ex-chefe de gabinete do escrit�rio da Presid�ncia em S�o Paulo, Rosemary Noronha. “Por que devemos ficar calados diante do PIB, do mensal�o e da Rose? Por que n�o � ano de elei��o? Temos que denunciar isso tudo agora”, justificou.

O l�der do PT na C�mara, Jilmar Tatto (SP), deu a senha na semana que passou ap�s convidar o ex-presidente Fernando Henrique para uma audi�ncia no Senado. “Se eles querem guerra, � guerra que v�o ter”, resumiu.


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