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Estado de Minas

Gurgel critica interven��es dos advogados sobre pris�es para condenados no mensal�o


postado em 19/12/2012 11:52

O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, criticou nesta quarta-feira a tentativa dos advogados da A��o Penal 470, o processo do mensal�o, de antecipar o julgamento sobre os pedidos de pris�o imediata dos condenados. Gurgel disse que apresentar� nova peti��o ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos pr�ximos dias, com mais argumentos para justificar a medida.

Nessa quarta-feira, os advogados entraram com recursos no STF pedindo que a quest�o seja julgada pelo plen�rio, pois caso Gurgel apresente o pedido no recesso, o presidente do STF e relator do processo, Joaquim Barbosa, poder� decidir sobre as pris�es sozinho. “Pretender que o assunto seja examinado sem que o Minist�rio P�blico tenha postulado � algo, no m�nimo, inusitado”, disse Gurgel.

O STF faz desta quarta-feira a �ltima sess�o plen�ria do ano. A partir desta quinta-feira come�a o recesso de fim de ano, que vai at� o dia 1º de fevereiro. Durante o per�odo, o Tribunal fica apenas com um ministro plantonista, que pode ser o presidente ou o vice-presidente Ricardo Lewandowski. Eles s�o respons�veis por decidir quest�es urgentes.

Para Gurgel, a quest�o das pris�es merece urg�ncia porque � necess�rio dar efetividade � decis�o do Supremo, que condenou 25 r�us, 22 deles a regime fechado ou semiaberto. “N�o podemos ficar aguardando a sucess�o de embargos declarat�rios [tipo de recurso], haver� certamente a tentativa dos incab�veis embargos infringentes [outra forma de recurso]. E o certo � que o tempo ir� passando sem que a decis�o tenha a necess�ria efetividade.”

Gurgel havia pedido a execu��o imediata das senten�as na defesa oral apresentada no in�cio do julgamento, em agosto. Ele argumentou que o cumprimento de decis�es proclamadas pela Suprema Corte deve ser imediato, porque n�o cabe mais recursos em outras inst�ncias. Na �ltima segunda-feira, quando o pedido estava pronto para ser julgado, ele recuou e disse que apresentar� nova peti��o refor�ando os argumentos para as pris�es imediatas nos pr�ximos dias.


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