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Estado de Minas

Cinco cidades de Minas Gerais ter�o nova elei��o


postado em 03/01/2013 00:12 / atualizado em 03/01/2013 07:12

Maria Clara Prates

Um dia depois da posse dos prefeitos, algumas cidades de Minas ainda t�m sua situa��o indefinida em raz�o da cassa��o do mandato dos eleitos. Levantamento do Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG) mostra que, at� agora, cinco munic�pios mineiros ter�o elei��es extempor�neas, mas apenas em duas delas est� marcada a data para a volta dos eleitores �s urnas: Biquinhas, na Regi�o Central, e S�o Jo�o do Para�so, Norte de Minas. Eles far�o nova escolha em 7 de abril. Os moradores de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha; de Cachoeira Dourada, no Tri�ngulo; e Rochedo de Minas, na Zona da Mata, tamb�m ter�o que escolher novamente seus administradores, mas ainda sem data definida. At� agora, oito prefeitos eleitos foram cassados em todo o estado. Em tr�s cidades, assumir�o os segundos colocados.

Nesse cen�rio de indefini��o, a situa��o de Diamantina chama a aten��o porque a cassa��o do prefeito Paulo C�lio (PSDB) e seu vice, Gustavo Botelho (PP) ,pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aconteceu apenas um dia antes da posse. Eles foram eleitos com 52,04% dos votos, mas a decis�o do tribunal tornou Botelho ineleg�vel por ter tido suas contas rejeitadas. Ele foi prefeito da cidade por dois mandatos, entre 2001 e 2008. No entanto, em 2001, as contas foram rejeitadas pela n�o aplica��o de 25% do or�amento municipal na �rea de educa��o. A decis�o jogou por terra tamb�m o sonho de Paulo C�lio, que h� 22 anos luta para chegar � cadeira de prefeito. De acordo com a legisla��o eleitoral, caso o candidato cassado tenha obtido mais de 50% dos votos v�lidos, dever� ser feita nova elei��o.

Sem data marcada para acontecer o novo pleito, a cidade est� sob o comando do presidente da C�mara, vereador Maur�cio Maia (PSDB), at� que o TRE marque o retorno �s urnas. Apesar do cobi�ado cargo, Maia est�, na verdade, com uma batata quente nas m�os. O ex-prefeito, Padre G� (PMDB), candidato derrotado na corrida pela reelei��o, deixou a prefeitura sem pagar o funcionalismo p�blico do munic�pio. Por isso, Maia passou toda a tarde de ontem em reuni�o para estabelecer prioridades. Apesar da decis�o da �ltima inst�ncia da Justi�a Eleitoral, Botelho anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Estou decepcionado. N�o houve dolo. Tenho a minha consci�ncia tranquila. O erro n�o foi meu", afirmou o ex-prefeito. Segundo o processo, ele deixou de aplicar 0,15% do percentual exigido.

Segundo lugar Apesar de terem tido os prefeitos eleitos cassados, nos munic�pios de Arcos, na Regi�Centro-Oeste; Corinto, na Regi�o Central; e Senhora do Porto, no Vale do Rio Doce, a situa��o foi resolvida com a posse do segundo candidato mais votado na elei��o. Em Arcos, tomou posse Roberto Alves da Silva (PCdoB) e sua vice, Luciana Ara�jo (PCdoB), que obtiveram 33,34% dos votos v�lidos. Em Corinto, Nilton Ferreira da Silva (PSDB) e o vice, Adjalme de Jesus Chavis (PP), foram cassados por abuso de poder pol�tico e de autoridade. Assumiu o cargo S�crates Lima Filho (PSC), que obteve 32,93% dos votos v�lidos. Em Senhora do Porto, assumiu a chefia do Executivo Geraldo L�cio Albino, que teve 1.255 votos, ou seja, 47,63% da prefer�ncia do eleitorado,


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