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Estado de Minas

Lua de mel do bicheiro Carlos Cachoeira provoca protestos nas redes sociais

Lua de mel de Cachoeira em resort na Bahia mobiliza os internautas. Condenado por forma��o de quadrilha e tr�fico de influ�ncia, o bicheiro s� precisa avisar a Justi�a quando quiser viajar


postado em 07/01/2013 00:12 / atualizado em 07/01/2013 09:37

(foto: Rodrigo Nunes/Espec. CB/D.A Press)
(foto: Rodrigo Nunes/Espec. CB/D.A Press)


A lua de mel do bicheiro Carlinhos Cachoeira, condenado por forma��o de quadrilha e tr�fico de influ�ncia na Opera��o Saint Michel e r�u em outros tr�s processos, ganhou as redes sociais ontem. Internautas interpretaram como um “esc�rnio” os momentos de divers�o do contraventor, flagrado em fotos, ao lado da mulher, Andressa Mendon�a. Na Pen�nsula de Mara�, no Sul da Bahia, Cachoeira chegou a ser tratado como celebridade por turistas, que pediram para fotografar o protagonista da CPI frustrada no Congresso. Ele est� proibido de deixar o pa�s, mas pode se deslocar em territ�rio nacional, desde que comunique � Justi�a.

Hospedado em um dos resorts mais luxuosos do pa�s, o Kiaroa, ele visitou amigos, no s�bado, em outra pousada da regi�o. Por l�, tomou alguns drinques com os conhecidos e atendeu a pedidos de fotos com Andressa. No resort, o casal est� acomodado em um dos bangal�s, com direito a piscina privativa. As di�rias custam entre R$ 1.250 e R$ 3.150. A administra��o do estabelecimento n�o informou a quantidade de di�rias reservadas por Cachoeira.

Os dois se casaram em 28 de dezembro, depois de Cachoeira ter passado uma temporada de nove meses no Complexo Penitenci�rio da Papuda, em Bras�lia. Libertado em 20 de novembro, com um habeas corpus da 5ª Vara Criminal da capital federal, o contraventor fez quest�o de cumprir a promessa, registrada em �udios da Pol�cia Federal, de se casar com Andressa ainda em 2012. Os dois fizeram uma cerim�nia discreta, em Goi�nia, que reuniu apenas amigos mais pr�ximos e parentes. Ele beijou os p�s da noiva em “agradecimento” pela companhia no “ano dif�cil”.

Investigado pelas opera��es Saint Michel e Monte Carlo, Cachoeira se tornou um dos alvos da CPI que levou seu nome no Congresso. Al�m de analisar o esquema de jogo ilegal, a comiss�o tinha o objetivo de desvendar as liga��es de pol�ticos, autoridades e empres�rios flagrados em conversas com Cachoeira, como o ex-senador Dem�stenes Torres, diretores da Delta e o governador de Goi�s, Marconi Perillo. O grupo, no entanto, concluiu os trabalhos com um relat�rio de uma lauda e meia, que n�o pedia o indiciamento de ningu�m.

Em um dos processos em que � r�u, um desdobramento da Opera��o Saint Michel, que trata de m�quinas estrangeiras, Cachoeira foi proibido pela Justi�a de deixar o pa�s e exigiu que sa�das de Goi�nia fossem comunicadas, o que, segundo o advogado Ant�nio Nabor Bulh�es, que o defende, “tem sido feito rigorosamente”.


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