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Estado de Minas

Gurgel diz que esquema do mensal�o foi muito "mais amplo"; Dirceu rebate


postado em 10/01/2013 18:20 / atualizado em 10/01/2013 19:16

O ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu rebateu na tarde desta quinta-feira, no Blog Z� Dirceu, entrevista do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, publicada hoje pela Folha de S.Paulo. Gurgel disse que foi "muito mais amplo" o esquema de compra de votos de parlamentares, que ficou conhecido como mensal�o, ocorrido durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, conforme sentenciou o Supremo Tribunal Federal (STF) condenando 25 dos 37 r�us envolvidos na den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica.

Dirceu postou em seu blog que as declara��es de Gurgel servem de “confiss�o” que nunca houve provas contra ele – que acabou condenado a 10 anos e 10 meses de pris�o, al�m de uma multa de R$ 670 mil. Dirceu e os demais condenados aguardam agora publica��o do ac�rd�o da senten�a _ prevista para depois de fevereiro, ap�s o fim do recesso do Judici�rio-, para que os advogados possam avaliar recursos para recorrer da senten�a. Do contr�rio, deve cumprir a pena sentenciada pelo STF.

Gurgel disse durante a entrevista que que o esquema do mensal�o � “"muito maior, muito mais amplo, do que aquilo que acabou sendo objeto da den�ncia”. De acordo com o procurador, o que acabou sendo objeto de julgamento do STF foi apenas o que foi poss�vel provar. Para Gurgel, o depoimento prestado pelo empres�rio Marcos Val�rio, em setembro do ano passado, pretendia “melar o julgamento” – que aconteceu entre agosto e dezembro do ano passado.

Contra Dirceu

Gurgel disse tamb�m durante a entrevista que “o grande desafio” enfrentado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica foi provar a responsabilidade do n�cleo pol�tico do esquema, identificado pelo procurador como integrado tamb�m, al�m de Dirceu, pelo ex-presidente do PT e hoje deputado federal Jos� Genoino e o ex-tesoureiro do partido Del�bio Soares.

Gurgel explicou que, nesse caso, a prova de envolvimento de Dirceu, Genoino e Del�bio precisou ser “diferenciada”, uma vez que “as provas diretas s�o sempre imposs�veis”. Com essas declara��es de Gurgel, Dirceu disse que Gurgel deixou “claro” que nunca houve provas contra ele para acusa-lo de envolvimento no esquema de compra de votos de parlamentares no Congresso nacional.


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