No Chile, Dilma lembra que pa�s vizinho recebeu integrantes de seu governo durante a ditadura militar

Em declara��o � imprensa durante a visita oficial feita ao Pal�cio La Moneda, na presen�a do presidente Sebastian Pi�era, a presidente Dilma Rousseff, fez um agradecimento especial ao Chile por ter recebido em seu pa�s, durante a ditadura militar no Brasil, integrantes do seu governo, ignorando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador de S�o Paulo Jos� Serra tamb�m se exilaram em terras chilenas. “Muitos membros do meu governo viveram aqui no per�odo da ditadura militar no Brasil e, por isso, n�s sabemos que os nossos la�os, al�m desses e de todos os hist�ricos que nos unem, eles est�o muito al�m de simplesmente la�os econ�micos e, sobretudo, s�o relativos a la�os humanos, a la�os pessoais, que n�s constru�mos no correr do tempo hist�rico em que nossos pa�ses se relacionaram”, afirmou.

Durante a primeira c�pula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e UE, que acontece neste fim de semana, em Santiago, a presidente Dilma defendeu a necessidade dos pa�ses da regi�o se unirem economicamente para enfrentar a crise “lan�ada” ao mundo pelos pa�ses desenvolvidos. Ela destacou a import�ncia da realiza��o da C�pula que integra os cerca de 60 pa�ses da Am�rica Latina e Caribe, com os da Uni�o Europeia, neste momento, para fortalecer esse com�rcio entre as duas regi�es e disse que, para alcan�ar isso, a integra��o regional � fundamental.

Para especialistas, o tratado de livre-com�rcio entre o Mercosul e a UE ainda est� longe de se tornar realidade, apesar do empenho formalmente demonstrado pelas autoridades dos dois lados. As negocia��es est�o travadas desde 2009. O acordo seria um grande trunfo para a Europa, que vem tentando sair do atoleiro da crise financeira h� tr�s anos e v� num entendimento a possibilidade de ampliar suas exporta��es. “Precisamos levar as negocia��es com os pa�ses do Mercosul a uma conclus�o”, disse o comiss�rio europeu de Com�rcio, Karel De Gucht, em discurso feito durante a c�pula. O comiss�rio disse que a Argentina e o Brasil precisam se abrir para produtos europeus.