Um dos principais defensores da cassa��o de Renan Calheiros da presid�ncia do Senado, em 2007, o ex-l�der do PSDB e atual prefeito de Manaus (AM), Arthur Virg�lio, cobrou que os senadores expliquem para a opini�o p�blica por que apoiam a volta do peemedebista para o comando da Casa. De passagem por Bras�lia, onde participou do Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, Arthur Virg�lio disse nesta ter�a-feira que Renan Calheiros � o "menos culpado" e n�o se elegeria se n�o tivesse apoio dos pares. A elei��o, em vota��o secreta, est� marcada para sexta-feira.
Sem se referir diretamente �s candidaturas avulsas de Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT), o tucano se disse "fatigado" do lan�amento de nomes apenas para marcar posi��o e garantir visibilidade pol�tica. Ele pediu ainda o lan�amento de uma candidatura competitiva para concorrer com o do l�der do PMDB.
O prefeito de Manaus elogiou a posi��o do senador A�cio Neves (MG), pr�-candidato do partido � Presid�ncia da Rep�blica, que defendeu que Renan Calheiros desista de presidir novamente o Senado. "Considero que o senador A�cio Neves agiu de maneira correta, como l�der que aceita riscos", afirmou. "A lideran�a imp�e riscos, atitudes que �s vezes s�o de ruptura. Confesso que foi uma atitude bastante corajosa, bastante oportuna", destacou.
O tucano afirmou que, na ocasi�o dos processos de quebra de decoro contra Renan Calheiros, defendeu publicamente sua cassa��o. Sua posi��o, disse, levou-o a uma s�rie de "confus�es" e at� se separar do peemedebista no plano pessoal. "Tivemos momentos de muita tens�o, muita tens�o mesmo", afirmou Virg�lio.
Em 2009, em meio ao esc�ndalo dos atos secretos revelados pelo jornal O Estado de S.Paulo, que quase levou � queda do atual presidente do Senado Jos� Sarney (PMDB-AP) os peemedebistas, liderados por Renan Calheiros, pediram a cassa��o de Arthur Virg�lio, acusado de, entre outros assuntos, ter mantido um assessor no exterior durante dois anos com recursos pagos pela Casa. A representa��o contra o tucano foi arquivada pelo Conselho de �tica posteriormente.