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Estado de Minas

Gurgel nega motiva��o pol�tica sobre envio de den�ncia ao STF contra Renan Calheiros


postado em 29/01/2013 15:57

Bras�lia – O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, negou nesta ter�a-feira qualquer rela��o entre o oferecimento da den�ncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na �ltima sexta-feira e a elei��o para a presid�ncia do Senado, marcada para o dia 1º de fevereiro. Calheiros � o nome mais cotado dentro do partido para disputar o cargo.

“Todos sabem que, no segundo semestre de 2012, o procurador-geral ficou por conta do mensal�o. Isso infelizmente retardou a aprecia��o n�o apenas deste, mas de uma s�rie de outros feitos. E, por isso, s� foi poss�vel agora concluir essa an�lise e somente agora oferecer a den�ncia. Evidentemente n�o houve, nem h� qualquer inten��o que isso tenha sido feito por essa ou aquela motiva��o, no momento em que se aproxima a elei��o para a presid�ncia do Senado. N�o posso ficar absolutamente subordinado de forma que uma den�ncia s� possa ser oferecida num momento em que n�o haja nenhum inconveniente pol�tico” disse.

Um dos pontos da den�ncia, que est� sob segredo de Justi�a, diz respeito �s suspeitas de que Calheiros teria utilizado notas frias para comprovar o pagamento mensal de R$12 mil de pens�o aliment�cia. O pagamento era feito por um lobista da empreiteira Mendes J�nior, � jornalista M�nica Veloso, com quem o senador tem uma filha. O esc�ndalo de corrup��o fez com que o parlamentar alagoano renunciasse � presid�ncia do Senado em 2007. No Supremo Tribunal Federal (STF), a den�ncia vai ser avaliada pelo ministro Ricardo Lewandowski, sem prazo definido.

Depois de participar da primeira reuni�o do ano do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico, Gurgel disse ainda que deve enviar nos pr�ximos dias ao Minist�rio P�blico Federal de primeiro grau os trechos do depoimento do publicit�rio Marcos Val�rio, em que o operador do mensal�o declara ter pago despesas pessoais do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Nesse caso, se houver algum acusado com prerrogativa de foro privilegiado, as investiga��es poderiam continuar com a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), mas segundo Gurgel n�o � isso que deve acontecer. “Aparentemente, n�o h� o envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro. Premissa que eu devo ratificar nos pr�ximos dias. Assim, n�o caber� ju�zo do procurador-geral da Rep�blica, e sim de um procurador da Rep�blica de primeiro grau”, explicou.


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