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Estado de Minas

Dilma participa de solenidade em mem�ria das v�timas o holocausto


postado em 31/01/2013 07:45

Na data que celebra o Dia Internacional em Mem�ria das V�timas do Holocausto, a presidenta Dilma Rousseff disse que "o Holocausto tamb�m se repete quando � negado. Por isso deve-se sempre lembrar, mas ter muita responsabilidade quanto � verdade dos fatos”.

Dilma Rousseff , disse nessa quarta-feira em seu discurso que o pa�s tamb�m enfrentou momentos dif�ceis com os 300 anos escravid�o e os per�odos de ditadura. A presidenta reiterou diversas vezes em seu discurso que o caminho para evitar esse tipo de trag�dia � o conhecimento da verdade e da hist�ria da humanidade.

“Respeitando a diversidade, a liberdade de pensamento e a grande riqueza de sermos diferentes e t�o iguais, t�o humanos, isso n�o significa que podemos deixar de avaliar, de conhecer, de estudar as mais dolorosas li��es do ser humano. (...) [Devemos] lembrar, sistematicamente, para evitar que isso se repita”, disse.

Para a presidenta, a ideologia que resultou no holocausto, “n�o chegou abruptamente”. “Sem d�vida nenhuma os guetos s�o uma antecipa��o disso. A expuls�o dos judeus de Portugal [durante o per�odo de inquisi��o] foi outra manifesta��o hist�rica, uma longa prepara��o, secular, que desembocou naquele momento terr�vel da hist�ria da humanidade, que foi a persegui��o aos diferentes, aos judeus. E se repete sempre que foi aos judeus, porque tinha uma sistem�tica tentativa de descaracterizar seres humanos como humanos”, disse.

A presidenta ressaltou a cria��o no governo da Comiss�o da Verdade, que tem a finalidade de apurar graves viola��es de Direitos Humanos, praticadas por agentes p�blicos, ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

Dilma Rousseff encerrou o evento citando o poeta do alem�o Martin Niem�ller. "Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu n�o era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu n�o era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu n�o protestei, porque, afinal, eu n�o era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu n�o protestei, porque, afinal, eu n�o era judeu. Quando eles me levaram, n�o havia mais quem protestasse".

A cerim�nia homenageou Aracy Guimar�es Rosa, mulher do escritor Jo�o Guimar�es Rosa, funcion�ria do consulado brasileiro em Hamburgo, na Alemanha, e Luis Martins de Souza Dantas, embaixador brasileiro na Fran�a. Os dois, nas d�cadas de 1930 e 1940, salvaram centenas de judeus, concedendo a eles vistos para o Brasil contrariando ordens superiores.

Por quest�es de seguran�a, a cerim�nia, que ocorreria no pr�dio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Bras�lia, foi transferida de local. A decis�o foi do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) da Presid�ncia da Rep�blica, a partir de laudo do Corpo de Bombeiros.

A data lembrada hoje marca a liberta��o do campo de exterm�nio de Auschwitz, na Pol�nia, pelas tropas sovi�ticas em 27 de janeiro de 1945. No local, mais de 1,5 milh�o de pessoas foram exterminadas.


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