Come�ou agora a vota��o secreta para a Presid�ncia do Senado, por meio de c�dulas �nicas com os nomes dos candidatos. Depois da defesa, da tribuna da Casa, das duas candidaturas que disputam o cargo, Renan Calheiros (PMDB/AL) e Pedro Taques (PDT/MT), os senadores est�o escolhendo nesse momento quem vai comandar a Casa nos pr�ximos dois anos.
Eloq�ente na defesa de qualquer assunto, Simon teve o discurso interrompido por ter esgotado o prazo regimental para o uso da palavra da tribuna do Senado. Em contrapartida, o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL), defendeu Renan, alegando que ele j� tinha sido absolvido das acusa��es feitas pela Procuradoria-Geral da Rep�blica.
Em 2007, Renan renunciou ao cargo de presidente do Senado para escapar de uma poss�vel cassa��o do seu mandato. As acusa��es s�o as mesmas que agora s�o objeto de den�ncia da procuradoria. Renan � suspeito de ter as despesas pagas por um lobista, como a pens�o para a filha que teve com a jornalista M�nica Veloso. O senador alagoano teria usado notas fiscais frias relativas � venda de bois para tentar negar a acusa��o. O caso tramita no STF em segredo de Justi�a.
Favorito para voltar ao comando do Senado, o l�der do PMDB, Renan Calheiros, disse nesta sexta-feira, antes de come�ar a elei��o para a nova Mesa Diretora da casa, que n�o comentar� o teor da den�ncia criminal do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, contra ele, divulgada nesta sexta-feira pela Revista �poca. A a��o da Procuradoria acusa Renan de peculato (desvio de dinheiro p�blico), falsidade ideol�gica e uso de documentos falsos.
Gurgel sustenta que Renan n�o tinha patrim�nio suficiente para justificar os gastos com despesas pessoais decorrentes de um relacionamento extraconjugal. Na �poca do esc�ndalo, em 2007, Renan foi acusado de ter esses gastos bancados por lobista de uma empreiteira.