Na volta do carnaval, que no Congresso s� ser� na semana que vem, deputados e senadores t�m o desafio de votar o Projeto de Lei Or�ament�ria Anual de 2013. A oposi��o j� descartou a possibilidade de acordo para aprovar o Or�amento da Uni�o em vota��o simb�lica. “O governo que mobilize a sua base na C�mara e no Senado para aprovar [o projeto]”, disse o vice-l�der do PSDB no Senado, �lvaro Dias (PR).
Entre os governistas, o l�der do PT, Wellington Dias, confirmou � Ag�ncia Brasil que h� uma divis�o na base, mas que, apesar disso, ele acredita ser poss�vel votar a pe�a or�ament�ria na semana que vem.
Para o relator-geral da proposta or�ament�ria, senador Romero Juc� (PMDB-RR) disse que n�o h� nada que impe�a a vota��o na semana que vem. Segundo ele, os impasses sobre quest�es como reajuste dos servidores p�blicos ativos e inativos e a d�vida jur�dica sobre a vota��o do Or�amento antes da an�lise dos mais de 3 mil vetos pelo Congresso j� foram resolvidos.
Na �ltima quinta-feira, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), esclareceu em um despacho que a liminar concedida por ele para suspender a vota��o do veto da presidente Dilma Rousseff ao Artigo 3º da Lei dos Royalties (Lei 12.734/12) n�o impede que o Congresso Nacional analise outros projetos.
“Na base governista, a discuss�o se limita � libera��o das emendas parlamentares e temas espec�ficos de fortalecimento do Congresso”, disse Juc�. Ele destacou, no entanto, que em nenhum momento deputados ou senadores vincularam esses debates � vota��o do Or�amento para 2013.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que nos pr�ximos dias haver� uma mobiliza��o de lideran�as da base para votar o Or�amento j� na semana que vem. “Se depender do PMDB, os deputados e senadores do partido votar�o o mais r�pido poss�vel. O pa�s precisa crescer, investir e sem or�amento n�o tem como isso acontecer”, explicou.
Raupp ressaltou que ser� uma “irresponsabilidade” dos l�deres e do Congresso n�o votar agora a proposta or�ament�ria. Se n�o houver um acordo, o senador disse que n�o ter� outro caminho que n�o seja o de levar a disputa direto para vota��o em plen�rio.