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Estado de Minas

Veja quais s�o as armas de cada candidato � presid�ncia em 2014

Dilma tem o maior tempo na tev�. A�cio aparece em segundo. Eduardo Campos e Marina Silva precisam de alian�as pol�ticas


postado em 24/02/2013 00:12 / atualizado em 24/02/2013 08:30

Paulo de Tarso Lyra, Karla Correia e Ivan Iunes

A elei��o presidencial de 2014 come�ou na semana que passou, com eventos midi�ticos, como a festa do PT em S�o Paulo, o discurso de A�cio Neves (PSDB-MG) no Senado, o encontro do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com prefeitos, e o lan�amento do novo partido de Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, em Bras�lia. Mas disputas desse porte s�o decididas nos bastidores, com a defini��o das alian�as pol�ticas — que trar�o tempo de tev� para os candidatos — e na montagem de palanques estaduais fortes para os presidenci�veis visitarem, fatores que s� ser�o definidos no ano que vem.

No momento, a presidente Dilma Rousseff beneficia-se de uma ampla coliga��o, com 14 partidos no Congresso. Mas a negocia��o ter� que ser pontual. At� o momento, apenas o PMDB est� na chapa, indicando o vice-presidente Michel Temer. Reunidos, PT e PMDB somam 170 deputados, o que garante pouco mais de seis minutos e meio de tempo de tev�, de acordo com a legisla��o eleitoral.

Em segundo lugar, com quase tr�s minutos e meio de tempo de televis�o, surge o prov�vel candidato do PSDB, A�cio Neves (MG), que tem confirmados em sua coliga��o o DEM e o PPS, totalizando 88 deputados. Os outros dois presidenci�veis enfrentam, no momento, cen�rios mais delicados. Eduardo Campos s� conta com os deputados do pr�prio partido, o PSB: 26. Em situa��o pior est� Marina Silva que tem at� outubro para criar o Rede Sustentabilidade, com a promessa de filiar tr�s deputados, o que garantiria apenas sete segundos no hor�rio eleitoral.

Para al�m das parcerias j� conhecidas, existe uma massa de 17 partidos que ainda definir�o seus rumos. Juntos, eles t�m a oferecer   os nada desprez�veis oito minutos e 53 segundos. Boa parte deles j� est� com Dilma e deve continuar — � o caso do PCdoB, que est� ao lado do PT desde a elei��o presidencial de 1989.

Flerte Quatro partidos que flertam atualmente com o Planalto podem, no entanto, desequilibrar essas for�as: PSD, PR, PDT e PP. Coincid�ncia ou n�o, as tr�s primeiras legendas intensificaram, nas �ltimas semanas, conversas com Dilma e devem ser contempladas com minist�rios ou um tratamento diferenciado na Esplanada. “O PSD, com certeza, marchar� com Dilma em 2014. Mas o partido ainda est� dividido sobre a vantagem de ter ou n�o um minist�rio neste momento”, afirmou o secret�rio-geral do PSD, Saulo Queiroz. Em conversas anteriores, ele j� havia dito que a candidatura Dilma unifica a legenda, diferentemente do nome do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que enfrenta forte resist�ncia no setor do partido ligado ao agroneg�cio, que tem como principal expoente a senadora K�tia Abreu (PSD-TO). Em conversas internas da legenda, a parlamentar — que tem uma �tima rela��o com a presidente Dilma — tamb�m tem d�vidas se � o momento de o PSD assumir um minist�rio.

O PR vive uma situa��o diferente. O partido est� ao lado do PT desde 2003. Em 2011, o senador Alfredo Nascimento (AM) foi exonerado do Minist�rio dos Transportes sob acusa��es de superfaturamento em obras da pasta. H� duas semanas, Dilma chamou o pr�prio Nascimento e o l�der do partido na C�mara, Anthony Garotinho (RJ), para avisar que gostaria de contar com a legenda em 2014. “Mas a senhora ser� candidata? Tem gente no PT que acha que o candidato ser� o Lula”, indagou Garotinho. “Vamos mudar de assunto, eu serei candidata”, respondeu ela. Na quarta-feira, Lula confirmou que a tarefa do PT � reeleger Dilma.

No PP, o ministro Aguinaldo Ribeiro tem prest�gio no governo, mas as rela��es consangu�neas jogam incertezas sobre que rumo tomar. O presidente da legenda, senador Francisco Dornelles (RJ), � tio do pr�-candidato do PSDB A�cio Neves. Em 2010, cogitou-se a possibilidade de ele ser vice do PSDB, caso A�cio fosse candidato. Os tucanos acabaram escolhendo Jos� Serra. “A elei��o de 2014 ser� devidamente tratada em 2014”, sintetizou Dornelles.

O secret�rio de organiza��o do PT, Paulo Frateschi, lembra que quase todos os partidos aliados estiveram na festa petista. “E acho que estar�o juntos conosco ano que vem, at� o PSB. Eduardo � muito grande para contentar-se em participar para for�ar a realiza��o do segundo turno”, apostou. O secret�rio-geral do PSB, Carlos Siqueira, faz mist�rio. “Queremos conversar para fechar parcerias. Mas n�o podemos adiantar nada para n�o atrapalhar a estrat�gia.”

Mesma situa��o vive o PSDB, que n�o perde a esperan�a de que o bom tr�nsito de A�cio Neves entre os diversos partidos possa atrair legendas com PP, PR e PDT. “Mesmo assim, n�o temos a ilus�o de chegar ao in�cio do ano eleitoral disputando minuto a minuto o tempo de televis�o com a presidente Dilma”, declarou o secret�rio-geral do PSDB, Rodrigo de Castro (MG).


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