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Estado de Minas

Governo goiano gastou R$ 40 milh�es em sistema de irriga��o que nunca funcionou

Ap�s den�ncia, autoridades locais afirmam que v�o realizar um projeto para novas obras em Cristalina. Esqueleto abandonado, no entanto, continua no local


postado em 04/03/2013 09:49 / atualizado em 04/03/2013 09:57


Cristalina (GO) — As obras de irriga��o do assentamento Tr�s Barras, a 130km de Bras�lia, consumiram quase R$ 40 milh�es em seis anos, mas nunca beneficiaram um �nico produtor rural sequer. A constru��o do sistema, conclu�da em 2003, se transformou em um escoadouro de recursos p�blicos e em um grande esc�ndalo de corrup��o. Como a obra de irriga��o nunca entrou em funcionamento e as estruturas ficaram abandonadas nos �ltimos anos, o governo de Goi�s decidiu deixar de lado o esqueleto milion�rio e come�ar um novo projeto. No m�s passado, a Secretaria Estadual de Agricultura anunciou oficialmente o que todos da regi�o j� sabiam: a gigantesca obra, apesar de pronta, nunca entrar� em funcionamento. O governo vai come�ar do zero um empreendimento para levar �gua aos produtores rurais de Cristalina, o que pode custar mais R$ 66 milh�es. Os processos administrativos que apuram os desvios de recursos da constru��o abandonada at� hoje n�o foram conclu�dos.

O lan�amento da nova iniciativa j� � alvo de cr�ticas dos trabalhadores da regi�o, que temem uma repeti��o do desperd�cio de dinheiro. Eles cobram ainda provid�ncias para penalizar os envolvidos no maior esc�ndalo de corrup��o da regi�o: dez anos depois da entrega do projeto Tr�s Barras, o Estado ainda n�o conseguiu reaver os recursos desviados nem responsabilizar os respons�veis pela sangria de verba p�blica. O esc�ndalo ainda � investigado pelo Minist�rio P�blico Federal, pelo Tribunal de Contas da Uni�o e pelo Tribunal de Contas Estadual de Goi�s.

Em 1997, o Minist�rio do Meio Ambiente e o Governo de Goi�s firmaram um conv�nio para a constru��o do sistema de irriga��o do assentamento Tr�s Barras, criado pelo Instituto de Coloniza��o e Reforma Agr�ria (Incra) em 1988. A empresa Gautama, posteriormente denunciada por uma s�rie de irregularidades na Opera��o Navalha, desencadeada pela Pol�cia Federal, foi contratada para a empreitada. O valor inicial da constru��o era de R$ 29,2 milh�es. Mas o custo final ficou em R$ 38,9 milh�es, depois de v�rios aditivos no contrato.


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