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Estado de Minas

Pastor Feliciano preside sess�o tensa na C�mara


postado em 13/03/2013 18:20 / atualizado em 13/03/2013 19:35

(foto: José Cruz/ABr)
(foto: Jos� Cruz/ABr)

Em meio a bate-boca entre parlamentares, gritos, vaias e muito tumulto, a Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara aprovou nesta quarta-feira seis requerimentos com pedidos de audi�ncia p�blica. A primeira sess�o da Comiss�o de Direitos Humanos foi tensa. O presidente da Comiss�o, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e o ex-secret�rio de Direitos Humanos deputado Nilm�rio Miranda (PT-MG) quase trocaram sopapos durante a sess�o. Feliciano fingiu n�o ouvir Nilm�rio, que ficou em p� na sua frente e tentava falar com o presidente da Comiss�o.

Momentos depois, Nilm�rio sentou-se para reclamar do comportamento do pastor que, ironicamente, perguntou quem era ele. "Quem � o senhor? Como � o seu nome?", indagou Feliciano. J� sentado, o petista disse que Feliciano n�o tinha "legitimidade" para presidir a Comiss�o. Toda a bancada do PT se retirou da Comiss�o. Em outro momento, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Domingos Dutra (PT-MA) tamb�m quase sa�ram no tapa.

Mais cedo, antes do in�cio da sess�o, cerca de 50 evang�licos lotaram, desde a parte da manh�, a sala da Comiss�o de Direitos Humanos. Sentaram-se no lugar dos deputados, ocupando cinco fileiras. A maioria deles admitiu ser da igreja evang�lica. "Sou do Gama (cidade-sat�lite de Bras�lia) e sou evang�lico. Mas n�o sei se sou da mesma igreja do deputado", disse Jonatas Ferro, que bateu boca e tamb�m quase trocou socos com o deputado M�rio Heringer (PDT-MG).

Feliciano foi aplaudido de p�, assim que entrou na sala. Representantes dos movimentos sociais e a imprensa s� puderam entrar na sala da Comiss�o minutos antes do in�cio da sess�o. Os representantes de movimentos fizeram muito barulho e gritaram ininterruptamente palavras de ordem contra Feliciano. "Racista, fundamentalista!" , "Pastor ditador!", "Foram Feliciano!"

Na tentativa de mostrar que n�o � homof�bico, Feliciano p�s em vota��o requerimento propondo nota de rep�dio ao candidato presidencial, Nicolas Maduro, que acusa seu advers�rio de ser homossexual. O requerimento, que n�o foi aprovado por falta de quorum, era de autoria do deputado Jo�o Campos (PSDB-GO), que � suplente na Comiss�o e presidente da Frente Parlamentar Evang�lica. Sem condi��es de se locomover sozinho pelos corredores da C�mara, Feliciano foi obrigado a deixar a Comiss�o cercado por mais de 20 seguran�as.


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