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Estado de Minas

Ultimato ao partido do pastor Feliciano

Presidente da C�mara v� situa��o "insustent�vel" para Feliciano e cobra solu��o at� ter�a


postado em 22/03/2013 06:00 / atualizado em 22/03/2013 06:43

Diante da crescente press�o pela ren�ncia do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) ao comando da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deu nessa quinta-feira um ultimato ao PSC: ele quer uma solu��o para o impasse at� ter�a-feira. O partido ainda busca uma solu��o que minimize os danos e os desgastes causados pelos protestos contra o pastor, acusado por movimentos sociais de ser homof�bico e racista. Nos bastidores pol�ticos do PSC amea�am at� mesmo deixar a legenda caso o comando da sigla n�o encerre logo a pol�mica.

 Na quarta-feira, Feliciano deixou a C�mara alegando mal-estar aos correligion�rios, enquanto sua equipe se reunia com o vice-presidente do PSC, Everaldo Dias, e com o l�der da legenda na Casa, Andr� Moura (SE), para discutir os apelos por uma substitui��o do presidente da comiss�o. As tratativas se arrastaram at� a meia-noite sem um consenso. Ontem, o pastor, que diz defender apenas posi��es comuns aos evang�licos, como ser contra a uni�o civil de homossexuais, reafirmou que n�o vai renunciar “de maneira alguma”.

“A Comiss�o de Direitos Humanos, pela sua import�ncia, n�o pode ficar nesse impasse”, reagiu o presidente da C�mara, insatisfeito com a repercuss�o negativa gerada pelo caso. “H� um clima de radicaliza��o que esta Casa n�o pode aceitar. Do jeito que est�, a situa��o se tornou insustent�vel”, afirmou Alves. A ministra da Secretaria de Pol�tica de Promo��o Social da Igualdade Racial, Luiza Barros, tamb�m defendeu que o PSC reavalie se a escolha de Feliciano � “coerente” com o hist�rico da CDHM.

Caso Feliciano renuncie, ainda n�o h� consenso sobre o que ser� feito. O PSC deve indicar outro parlamentar com perfil menos pol�mico para o cargo. A vice-presidente da comiss�o, deputada Ant�nia L�cia (PSC-AC), � alvo de uma a��o do Minist�rio P�blico Eleitoral por compra de votos. Ela foi absolvida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre, mas o MPE recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decis�o. Na quarta-feira, o Minist�rio P�blico Federal no Acre entrou com a��o de improbidade administrativa contra a deputada e o marido dela, o deputado federal Silas C�mara (PSD-AM). Segundo a den�ncia, eles teriam usado um celular funcional da C�mara para fazer campanha eleitoral.


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