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Estado de Minas

Lindbergh se diz alvo de aloprados ligados ao governador do Rio de Janeiro


postado em 26/03/2013 07:34 / atualizado em 26/03/2013 08:45

Rio de Janeiro - “Isso � coisa de aloprados do PMDB.” Com essa frase, marcada pelo termo usado pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para designar os respons�veis pela compra de um dossi� contra advers�rios nas elei��es de 2006, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) declarou ontem ter sido “jogado na oposi��o” pelo grupo do governador S�rgio Cabral Filho (PMDB). “Estamos no come�o do jogo. Se os caras come�am desse jeito...”

Pr�-candidato do PT ao governo do Rio, Lindbergh foi acusado, em reportagem da revista �poca, de envolvimento em corrup��o quando era prefeito de Nova Igua�u. A publica��o afirmou ter tido acesso via PMDB aos documentos, tirados de investiga��o que corre no Supremo Tribunal Federal.

O presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, negou responsabilidade pela veicula��o, mas disse que o parlamentar petista “tem de responder � Justi�a” pelas acusa��es.

A troca de acusa��es ocorre enquanto o grupo de Cabral tenta viabilizar a candidatura do vice-governador, Luiz Fernando Pez�o, ao Pal�cio Guanabara. O PMDB quer ter o apoio do PT local.

“Colocaram nas den�ncias minha fam�lia, minha m�e, at� meu pai, falecido h� muito”, queixou-se Lindbergh. “Assim me colocam no papel de assumir a oposi��o no Rio de Janeiro. � uma consequ�ncia concreta”, disse Lindbergh ao Estado. Anteontem, o senador contra-atacou, acusando o governo Cabral de n�o ter aplicado verbas j� liberadas pelo governo federal para preven��o �s consequ�ncias de chuvas. H� uma semana, chuvas atingiram Petr�polis, matando 33 pessoas.

Ele classificou como infundadas e “requentadas” as acusa��es - baseadas em depoimentos de Elza Elena Barbosa Ara�jo, ex-chefe de Gabinete da Secretaria de Finan�as de Nova Igua�u, cidade de que Lindbergh foi prefeito por dois mandatos. A ex-funcion�ria disse que o petista cobrava propinas de at� R$ 500 mil por contrato. “Temos resposta para tudo”, afirmou Lindbergh, para quem os peemedebistas “querem jogar todo mundo na lama”. “Que desespero � esse? Querem ganhar por W. O.?”

‘Abstrato’


Picciani procurou desvincular o PMDB das den�ncias, mesmo diante da afirma��o da revista de que os documentos teriam sa�do da legenda. “PMDB � abstrato”, disse. “Os dados s�o todos de um processo no Supremo. Lindbergh tem de responder � Justi�a. O PMDB n�o tem nada a ver com isso.” Cabral, em nota, tamb�m se desvinculou da origem das den�ncias.


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