O ex-s�cio de uma companhia de automa��o disse ao Minist�rio P�blico de S�o Paulo que foi at� o apartamento do deputado e ent�o secret�rio de Educa��o paulista e deputado Gabriel Chalita (PMDB), em 2004, para prestar servi�os que haviam sido pagos por uma empresa que tinha contratos com a pasta. Cesar Valverde apresentou � promotoria uma nota fiscal no valor de R$ 10 mil para a instala��o de equipamentos eletr�nicos no im�vel do parlamentar.
O documento foi emitido em nome da Interactive, firma ligada ao grupo educacional COC. A informa��o foi divulgada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. Chalita diz desconhecer o pagamento. Segundo os promotores, o grupo vendeu softwares no valor de R$ 14 milh�es ao Fundo de Desenvolvimento da Educa��o (FDE), do governo paulista, quando Chalita foi secret�rio, entre 2002 e 2006.
O Minist�rio P�blico investiga acusa��es de que Chalita teria recebido propina e presentes do grupo COC para beneficiar a empresa nos processos de contrata��o do governo. Os procedimentos foram abertos ap�s den�ncias feitas pelo analista de sistemas Roberto Grobman, ex-funcion�rio da Interactive.
Chalita afirma que pagou pela instala��o dos equipamentos em seu im�vel e diz desconhecer "qualquer pagamento feito pela empresa Interactive, que � �poca era dirigida pelo delator, Roberto Grobman". Em nota, o deputado declara que os documentos apresentados por Valverde "n�o corresponde � reforma", mas possivelmente a outro dep�sito. "A nota fiscal apresentada ao Minist�rio P�blico n�o possui, nem indica nenhuma liga��o comigo ou com meu apartamento. N�o fiz nenhum dep�sito em conta fora do Pa�s. N�o tenho e nunca tive conta fora do pa�s", afirma.
O deputado ressalta que "essas den�ncias nasceram do escrit�rio de campanha do candidato Jos� Serra (seu advers�rio na elei��o de 2012)". "� mais uma ila��o falsa com o intuito de atingir minha imagem. Continuo a confiar na apura��o do Minist�rio P�blico, colocando-me a inteira disposi��o", completou.