(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Isolamento da comiss�o por parte de Feliciano irrita deputados

Integrantes da mesa diretora e o pr�prio presidente da C�mara, classificaram de arbitr�ria a op��o de vetar a presen�a de p�blico na Casa dos pol�ticos


postado em 05/04/2013 06:00 / atualizado em 05/04/2013 06:48

A decis�o tomada por Marco Feliciano (PSC-SP) de proibir a entrada de manifestantes nas sess�es da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) repercutiu na C�mara dos Deputados. Colegas dos mais variados partidos, incluindo o antecessor no comando da CDHM, integrantes da mesa diretora e o pr�prio presidente da C�mara, classificaram de arbitr�ria a op��o de vetar a presen�a de p�blico na Casa dos pol�ticos eleitos justamente para representar a popula��o. Apesar de boa parte dos deputados ser contr�ria � medida, houve quem defendesse a atitude do parlamentar e pastor evang�lico, que se amparou em um artigo do Regimento Interno da Casa, que permite aos presidentes de comiss�es promover a ordem no colegiado quando necess�rio.

Durante a reuni�o de quarta-feira, Feliciano afirmou que apresentaria requerimento � comiss�o para tornar as futuras sess�es restritas a deputados, assessores t�cnicos e jornalistas. Os integrantes presentes concordaram, e assim ficou definido. O presidente da CDHM, por�m, n�o formalizou a decis�o nem apresentou qualquer of�cio � Secretaria Geral da Casa. “Ele apenas requisitou seguran�a para sua sess�o, n�o h� qualquer delibera��o da mesa diretora sobre o assunto, pelo contr�rio, entendemos que as reuni�es devem ser livres, abertas, principalmente nas comiss�es tem�ticas”, afirmou o vice-presidente da C�mara, Andr� Vargas (PT-PR).

Em Natal, onde se recupera de uma cirurgia de h�rnia abdominal, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), manifestou descontentamento com a decis�o de Feliciano. Pouco depois, o deputado potiguar recebeu um telefonema do titular da CDHM. O pastor comunicou que n�o vai mais viajar � Bol�via na ter�a-feira, quando outra comitiva parlamentar visitar� o munic�pio de Oruro para tratar do caso de 12 torcedores do Corinthians detidos h� 44 dias pela morte de um adolescente boliviano durante uma partida de futebol. No mesmo dia, est� marcada uma reuni�o de l�deres na C�mara para discutir a situa��o de Feliciano.

Enquanto isso, as press�es internas crescem contra o deputado do PSC. “Trata-se de um desatino completo delimitar quem vai ou n�o participar de uma comiss�o de modo antidemocr�tico, o que � agravado por ser a de Direitos Humanos, que existe justamente para n�o haver esse tipo de segrega��o”, argumentou o deputado Nilm�rio Miranda (PT-MG), ex-presidente da CDHM. “O deputado n�o vota s� para ele, � um representante, e o m�nimo que se espera � que seus atos possam ser acompanhados pelos representados”, completou Jos� Ant�nio Reguffe (PDT-DF). A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, criada por deputados contr�rios a Feliciano, decidiu enviar uma reclama��o formal � Mesa Diretora da Casa sobre a decis�o do pastor. O requerimento deve ser protocolado at� o in�cio da semana que vem. Al�m de determinar o fechamento das sess�es, Feliciano pediu ao comando da C�mara que investigue se h� funcion�rios de deputados participando das manifesta��es contra ele.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)