
Apesar da press�o de v�rios l�deres da C�mara, o presidente da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), disse na manh� desta ter�a-feira que, a princ�pio, manter� as reuni�es do colegiado fechadas aos manifestantes. O deputado acrescentou que deve tratar do assunto com o Col�gio de L�deres e o presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
"A princ�pio, est� da mesma forma como foi aprovado o requerimento [com a restri��o do acesso de manifestantes]. Vou conversar agora com o Col�gio de L�deres, vou pedir a opini�o do presidente para ver o que pode ser feito, mas, a princ�pio, mantenho a posi��o que foi tomada na �ltima reuni�o", disse Feliciano � Ag�ncia Brasil.
Segundo Feliciano, se n�o houver confus�o, ele voltar� a permitir o acesso do p�blico �s reuni�es do colegiado. "Se n�o houver confus�o, abro para todo mundo. O meu problema � apenas a confus�o. Mas o pessoal s� quer confus�o, a� fica dif�cil", frisou o deputado.
Depois de tr�s reuni�es conturbadas, a CDHM aprovou, a pedido de Feliciano, requerimento para restringir o acesso �s reuni�es da comiss�o a deputados, assessores, convidados e � imprensa. A medida visa a conter as manifesta��es contr�rias � perman�ncia do presidente do colegiado no cargo.
Neste momento, Feliciano est� reunido com o Col�gio de L�deres da Casa para discutir os problemas na Comiss�o de Direitos Humanos. Os l�deres tentar�o convenc�-lo a deixar o cargo. J� o pastor tem dito que permanecer� na presid�ncia at� o fim do mandato.
Marco Feliciano � acusado de homofobia e racismo por ter postado nas redes sociais coment�rios considerados ofensivos a homossexuais e negros. Ele nega as acusa��es e j� pediu desculpas pelas declara��es publicadas na internet.