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Estado de Minas

Peritos da PF exumam ossada que seria de militante


postado em 09/04/2013 19:13 / atualizado em 09/04/2013 19:58

Rio, 09 - Peritos da Pol�cia Federal exumaram nesta ter�a-feira, no Cemit�rio de Inha�ma, na zona norte do Rio, uma ossada que seria de Alex Xavier Pereira. Sua fam�lia tenta comprovar que o cad�ver � do militante da Alian�a Libertadora Nacional (ALN) desaparecido em 20 de janeiro de 1972, aos 22 anos.

Hoje, sabe-se que ele estava com um colega militante trafegando pela Avenida Rep�blica do L�bano, na zona sul de S�o Paulo, quando foi morto a tiros por policiais da equipe B do Destacamento de Opera��es de Informa��es, do Centro de Opera��es de Defesa Interna (DOI-Codi). Mas sua morte n�o foi admitida pelo governo militar, tanto que ele continuou sendo processado por atos contra a ditadura at� 1979, quando foi aprovada a Lei de Anistia.

Um irm�o de Alex, o tamb�m militante Iuri Xavier Pereira, foi morto 146 dias depois, em 14 de junho de 1972, durante um suposto tiroteio na porta de um restaurante em S�o Paulo. Como os dois corpos desapareceram, a fam�lia passou a procur�-los em cemit�rios. Em 1973, um tio de Alex e Iuri localizou o corpo de Iuri no Cemit�rio Dom Bosco, em Perus, na zona norte de S�o Paulo. Ele havia sido enterrado com o nome verdadeiro. O irm�o n�o constava da lista de enterrados, mas a fam�lia suspeitou que um homem enterrado como Jo�o Maria de Freitas pudesse ser Alex. Em 1979, a fam�lia pediu a transfer�ncia dos cad�veres para o t�mulo da fam�lia, em Inha�ma, no Rio, o que foi feito em 1980.

Quando eles foram exumados, verificou-se que as caracter�sticas f�sicas n�o correspondiam. No local onde o corpo de Alex estaria enterrado, havia o cad�ver de uma mulher. Foram abertas outras sepulturas at� se chegar a corpos com caracter�sticas condizentes com os irm�os, e os cad�veres foram transferidos para o Rio. "Em 1996, os corpos foram exumados e submetidos a exames", conta Iara Xavier Pereira, irm� das v�timas. "O Iuri foi identificado oficialmente por DNA, mas o corpo de Alex estava em piores condi��es e n�o respondeu � tecnologia da �poca", conta. Por isso a fam�lia, pediu nova exuma��o e exames, procedimento iniciado nesta ter�a-feira. "Os peritos n�o deram previs�o para a conclus�o dos exames. Isso vai depender de como os restos mortais v�o reagir � tecnologia atual", diz Iara. A exuma��o foi acompanhada pelo procurador da Rep�blica S�rgio Suiama. Para o Minist�rio P�blico Federal (MPF), eventuais identificados como respons�veis pela morte dos militantes podem ser processados criminalmente.


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