Bras�lia, 15 - Vice-campe�o em viagens, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirma que, ao embarcar nos jatinhos, contribui para o bom funcionamento da frota oficial. “O uso de aeronave da FAB, nos casos em que ocorreu, n�o ofende a lei e a moralidade. At� porque os avi�es necessitam voar determinadas horas para sua correta manuten��o”, disse o ministro, em nota oficial.
Cardozo sustenta que todos os seus deslocamentos foram feitos “em respeito absoluto � legisla��o”. Segundo ele, a amplitude das atividades de sua pasta dificulta compatibilizar compromissos e, n�o raro, o sujeita a imprevistos. “O uso de aeronave da FAB possibilita essa compatibiliza��o e favorece a execu��o eficiente e �gil das fun��es do titular do minist�rio”, afirmou.
O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, explicou que, como gestor nacional do Sistema �nico de Sa�de (SUS), tem extensa agenda, o que exigiria o uso dos jatinhos prioritariamente, em vez de voos de carreira. Ele sustentou seguir a legisla��o.
O vice-presidente Michel Temer disse, em nota, que a legisla��o determina, por motivo de seguran�a, o deslocamento do vice-presidente “em aeronave da FAB”. Segundo ele, em per�odo de campanha, “o PMDB sempre contratou empresas para esse fim espec�fico”. Temer assegurou que a reuni�o com o ent�o candidato Fernando Haddad (PT) na disputa eleitoral de 2012 e o tour para agregar apoios ao deputado Henrique Alves (PMDB-RN) na corrida � presid�ncia da C�mara este ano n�o se enquadram nas condutas vedadas pela lei.
O advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, informou ter viajado ao encontro de Lula para discutir processos judiciais nos quais o representa. Em nota, n�o esclareceu quais s�o esses casos ou por que, em sua agenda divulgada na internet, n�o consta o compromisso supostamente oficial. “A Lei n.º 9.028/1995 estabelece como dever da AGU a defesa judicial dos ex-presidentes quando, no exerc�cio da Presid�ncia, tenham atos questionados.” Hoje prefeito de S�o Paulo, o ex-ministro da Educa��o Fernando Haddad informou no domingo, 14, via assessoria de imprensa, que n�o iria comentar o assunto.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que, no dia em que visitou Lula no hospital, teve v�rias reuni�es de trabalho que n�o foram especificadas na agenda, entre elas com o ent�o prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab (PSD). Os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Ideli Salvatti (Rela��es Institucionais) disseram cumprir a legisla��o no uso dos jatos.
A Aeron�utica informou que o uso dos avi�es � pautado pela “racionaliza��o dos meios”. Em nota, garantiu que seus procedimentos seguem as orienta��es legais. Conforme a For�a A�rea, ao receber pedidos para voos de mesma rota, em intervalos inferiores a duas horas, prop�e sempre o compartilhamento �s autoridades, se h� assentos suficientes.
A For�a A�rea se nega a informar o custo dos voos, alegando ser dado “estrat�gico”. A estimativa de despesas no governo Dilma Rousseff, de R$ 44 milh�es, se baseia em c�lculo feito pelo professor Fernando Martini Catalano, chefe do Departamento de Engenharia Aeron�utica da USP em S�o Carlos. Na conta, ele considerou valores pagos no mercado de avia��o por combust�vel, manuten��o e opera��o das aeronaves. A hora-voo de um Embraer ERJ 135, o jato mais usado por autoridades, pode custar US$ 2,4 mil ou R$ 4,8 mil, conforme a cota��o de sexta-feira. No caso do Embraer ERJ 145, o valor � de US$ 2,5 mil ou R$ 4,9 mil. As informa��es s�o do jornal
Cardozo sustenta que todos os seus deslocamentos foram feitos “em respeito absoluto � legisla��o”. Segundo ele, a amplitude das atividades de sua pasta dificulta compatibilizar compromissos e, n�o raro, o sujeita a imprevistos. “O uso de aeronave da FAB possibilita essa compatibiliza��o e favorece a execu��o eficiente e �gil das fun��es do titular do minist�rio”, afirmou.
O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, explicou que, como gestor nacional do Sistema �nico de Sa�de (SUS), tem extensa agenda, o que exigiria o uso dos jatinhos prioritariamente, em vez de voos de carreira. Ele sustentou seguir a legisla��o.
O vice-presidente Michel Temer disse, em nota, que a legisla��o determina, por motivo de seguran�a, o deslocamento do vice-presidente “em aeronave da FAB”. Segundo ele, em per�odo de campanha, “o PMDB sempre contratou empresas para esse fim espec�fico”. Temer assegurou que a reuni�o com o ent�o candidato Fernando Haddad (PT) na disputa eleitoral de 2012 e o tour para agregar apoios ao deputado Henrique Alves (PMDB-RN) na corrida � presid�ncia da C�mara este ano n�o se enquadram nas condutas vedadas pela lei.
O advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, informou ter viajado ao encontro de Lula para discutir processos judiciais nos quais o representa. Em nota, n�o esclareceu quais s�o esses casos ou por que, em sua agenda divulgada na internet, n�o consta o compromisso supostamente oficial. “A Lei n.º 9.028/1995 estabelece como dever da AGU a defesa judicial dos ex-presidentes quando, no exerc�cio da Presid�ncia, tenham atos questionados.” Hoje prefeito de S�o Paulo, o ex-ministro da Educa��o Fernando Haddad informou no domingo, 14, via assessoria de imprensa, que n�o iria comentar o assunto.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que, no dia em que visitou Lula no hospital, teve v�rias reuni�es de trabalho que n�o foram especificadas na agenda, entre elas com o ent�o prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab (PSD). Os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Ideli Salvatti (Rela��es Institucionais) disseram cumprir a legisla��o no uso dos jatos.
A Aeron�utica informou que o uso dos avi�es � pautado pela “racionaliza��o dos meios”. Em nota, garantiu que seus procedimentos seguem as orienta��es legais. Conforme a For�a A�rea, ao receber pedidos para voos de mesma rota, em intervalos inferiores a duas horas, prop�e sempre o compartilhamento �s autoridades, se h� assentos suficientes.
A For�a A�rea se nega a informar o custo dos voos, alegando ser dado “estrat�gico”. A estimativa de despesas no governo Dilma Rousseff, de R$ 44 milh�es, se baseia em c�lculo feito pelo professor Fernando Martini Catalano, chefe do Departamento de Engenharia Aeron�utica da USP em S�o Carlos. Na conta, ele considerou valores pagos no mercado de avia��o por combust�vel, manuten��o e opera��o das aeronaves. A hora-voo de um Embraer ERJ 135, o jato mais usado por autoridades, pode custar US$ 2,4 mil ou R$ 4,8 mil, conforme a cota��o de sexta-feira. No caso do Embraer ERJ 145, o valor � de US$ 2,5 mil ou R$ 4,9 mil. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.