A�cio chama de 'casu�smo' projeto sobre novos partidos

Bras�lia, 24 - O senador A�cio Neves (PSDB-MG), pr�-candidato do partido � Presid�ncia da Rep�blica, afirmou nesta quarta-feira que o projeto que inibe a cria��o de novos partidos � um casu�smo que atende apenas ao interesse da reelei��o da presidente de Dilma Rousseff. Para ele, foi uma "confiss�o de enorme temor" da disputa em 2014 o fato de o PT ter fechado quest�o a favor da vota��o da proposta.

Pouco antes, o l�der do PTB no Senado, Gim Argello (DF), apresentou um pedido de urg�ncia para que a vota��o do projeto de lei seja apreciada diretamente em plen�rio, sem a necessidade de passar pelas comiss�es tem�ticas da Casa. Ainda n�o h� uma decis�o da Mesa do Senado se o requerimento ser� apreciado ainda hoje.

"O governo teme um embate, � uma presidente da Rep�blica que atropela a agenda do Pa�s para se dedicar �nica e exclusivamente � agenda eleitoral e submete esta Casa a este momento vexat�rio", tucano. Para ele, a proposta n�o � contra a cria��o de um "partido pol�tico" ou uma "pretensa candidatura". "� uma viol�ncia contra a democracia", destacou.

A proposta, cuja vota��o na C�mara dos Deputados foi conclu�da nesta ter�a, 23, � tida como uma tentativa de prejudicar a candidatura de prov�veis advers�rios da presidente Dilma Rousseff nas elei��es de 2014.

A�cio classificou a eventual aprova��o do regime de urg�ncia de "viol�ncia regimental" e "viol�ncia pol�tica" que o governo n�o precisaria cometer. Ele se solidarizou com Marina Silva. "Quero prestar aqui de p�blico a minha solidariedade, meu respeito e minha admira��o pela companheira Marina Silva, que luta e luta bravamente com as suas poucas for�as estruturais, mas com enorme for�a moral para construir uma alternativa para o Pa�s. Mas se isso (o projeto que inibe) busca afet�-la, s� ir� fortalec�-la", destacou.