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Estado de Minas

Suplicy pede que PT pense sobre projeto que inibe siglas


postado em 24/04/2013 19:22 / atualizado em 24/04/2013 20:07

Bras�lia, 24 - O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu nesta quarta-feira que a bancada do PT no Senado reflita sobre o apoio ao projeto que inibe a cria��o de partidos. Os 12 senadores da legenda foram obrigados nesta ter�a-feira a fechar quest�o favor�vel ao projeto ap�s o presidente nacional da sigla, deputado estadual Rui Falc�o (SP), ter desembarcado em Bras�lia e t�-los enquadrado.

Na segunda-feira, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), havia dito, em discurso da tribuna, que apresentaria uma emenda ao projeto para que entrasse em vigor somente ap�s a elei��o de 2014. O l�der do PT na Casa, Wellington Dias (PI), tamb�m se posicionou contrariamente � validade da proposta que barra a transfer�ncia do tempo de televis�o e dos recursos do fundo partid�rio aos novas agremia��es para a disputa eleitoral de 2014.

Suplicy disse que, na C�mara, um deputado do PT lhe disse que n�o houve fechamento de quest�o favor�vel � proposta. O senador do PT de S�o Paulo disse que, ainda assim, na vota��o, deputados contr�rios � mudan�a preferiram sair do plen�rio e "dois ou tr�s" apoiaram o projeto � revelia. Suplicy fez um apelo para que a leitura do requerimento de urg�ncia ao projeto apresentado pelo l�der do PTB no Senado, Gim Argello (DF), fosse realizada apenas na pr�xima semana.

Se aprovado, o pedido de urg�ncia abrevia a tramita��o da proposta, cuja vota��o na C�mara foi conclu�da nesta ter�a-feira. O texto poderia ser votado diretamente pelo plen�rio do Senado, sem a necessidade de passar pelas comiss�es tem�ticas. Nesta quarta-feira, contudo, o segundo-vice-presidente do Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), fez a leitura do requerimento de urg�ncia. O pedido ser� votado ap�s a conclus�o da ordem do dia, a pauta de vota��es prevista para esta quarta-feira. Com maioria, a urg�ncia deve ser aprovada.

� poss�vel ainda que o pr�prio projeto seja apreciado nesta quarta-feira. Contudo, o mais prov�vel � que a mat�ria seja analisada no m�rito apenas na pr�xima semana. A proposta � tida como uma tentativa de prejudicar a candidatura de prov�veis advers�rios da presidente Dilma Rousseff nas elei��es de 2014. A ex-senadora Marina Silva (AC), que tenta tornar vi�vel o Rede Sustentabilidade, n�o teria direito aos benef�cios dos partidos. Sem tempo de TV e acesso � maior fatia do fundo partid�rio, dinheiro p�blico para manter legendas, a candidatura praticamente se inviabilizaria.

As restri��es �s siglas prejudicam ainda o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, que articula apoio com o rec�m-criado Mobiliza��o Democr�tica (MD), fruto da fus�o do PMN com o PPS. Esses novos partidos n�o ter�o direito a dispor do tempo de TV e do fundo partid�rio dos parlamentares que participem de suas respectivas funda��es ou que migrem para essas legendas.


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