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Estado de Minas

Testemunha diz que deputado � s�cio oculto de Scamatti


postado em 30/04/2013 08:25 / atualizado em 30/04/2013 08:43

S�o Paulo - Uma testemunha protegida pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo afirmou que o deputado estadual Carl�o Pignatari (PSDB) � s�cio oculto da Demop, do empres�rio Ol�vio Scamatti, acusado de chefiar um esquema de fraudes em licita��es para obras em cidades paulistas pagas com dinheiro de emendas parlamentares. O depoimento consta do autos da Opera��o Fratelli, deflagrada no in�cio do m�s.

A oitiva foi feita em 28 de julho de 2008 e o depoente � identificado nos documentos apenas como “testemunha A”.

O depoimento foi tomado pelo promotor Gilberto Ramos de Oliveira J�nior, que ent�o integrava o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de S�o Jos� do Rio Preto.

“� de se destacar tamb�m a not�cia da exist�ncia de um outro envolvido que at� o momento n�o foi pesquisado, qual seja, o sr. Carlos Eduardo Pignatari, que segundo noticia a testemunha ouvida �s fls. 180/181 seria o real propriet�rio das empresas referidas nos autos”, escreveram os investigadores do caso em junho de 2009.

Segundo eles, era necess�rio buscar os “elementos banc�rios e fiscais” de Pignatari para averiguar a veracidade das declara��es da testemunha, “a qual”, escreveram, foi “refor�ada” por escutas telef�nicas.

“Grande parte dos di�logos coletados s�o travados com o mencionado investigado (Carl�o), que inclusive � apelidado pelos empres�rios como ‘padrinho’”.

Pignatari chegou a ser alvo dos grampos quando n�o teve foro privilegiado - ele foi prefeito de Votuporanga entre 2001 e 2008 e assumiu mandato na Assembleia em 2011 -, mas em julho de 2010 os promotores desistiram de monitor�-lo.

Um m�s antes, o promotor Paulo C�sar Neuber Deligi escreveu em um despacho que corria no Gaeco de Rio Preto um “procedimento investigat�rio criminal sobre um grande esquema de fraudes em licita��o”, e que a investiga��o “teve in�cio no ano de 2008, quando o ent�o prefeito de Votuporanga, Carlos Pignatari, tornou-se suspeito de engendrar a cria��o de empresa em nome de terceiros para participar e vencer processos licitat�rios na cidade”.

“Muito embora fosse administrada por terceiros, era ele, Carlos, o principal benefici�rio das divisas ilicitamente obtidas”, escreveu Deligi. “Para tanto, teria se valido de pessoas de sua confian�a, ex-empregados, como, no caso, Ol�vio Scamatti, que gerenciou por anos o frigor�fico av�cola de Pignatari”.

Formalmente, a Demop n�o tem nem nunca teve Pignatari como s�cio. O jornal O Estado de S. Paulo revelou em 21 de abril que a Demop era uma empresa pequena quando Carl�o se elegeu prefeito e cresceu quando ele deixou o mandato. O capital social saltou de R$ 100 mil, em 1999, ano da funda��o, para R$ 10 milh�es em fevereiro de 2009. Carl�o nega qualquer rela��o empresarial com a Demop e seu propriet�rio.


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