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Estado de Minas

Infla��o domina palanque de cr�ticas a presidente Dilma

Cr�tica � alta dos pre�os � mote do discurso da oposi��o na festa sindical do 1� de Maio em S�o Paulo. A�cio Neves acusa governo de ser conservador e defender o empresariado


postado em 02/05/2013 06:00 / atualizado em 02/05/2013 08:48

O palco das comemora��es do Dia do Trabalho serviu novamente de lugar para a troca de acusa��es entre governo e oposi��o, sendo que o alvo da vez foi a infla��o crescente no pa�s. O senador A�cio Neves (PSDB-MG) p�s o dedo na ferida e acusou a administra��o petista de ser “leniente” com a alta dos pre�os nos �ltimos meses. “Desde que votou contra o Plano Real, apresentado pelo governo do presidente Fernando Henrique, e a partir do momento em que come�a a governar, o governo n�o tratou com aquilo que chamamos de toler�ncia zero a infla��o. N�o h� uma meta real, a meu ver, buscada pelo governo”, criticou A�cio. O senador participou da festa do trabalhador na Pra�a Campo de Bagatelle, em Santana, Zona Norte de S�o Paulo, organizada pelas centrais sindicais For�a Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central.

 

Subindo um pouco o tom, o presidente da For�a Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da For�a, anunciou o in�cio de uma campanha para garantir que os sal�rios sejam reajustados automaticamente toda vez que a infla��o alcan�ar 3%. "Nossos sindicatos, a partir de hoje, come�am mobiliza��es e assembleias, negocia��o e greves", avisou do palanque. O sindicalista aproveitou a ocasi�o para refor�ar as cr�ticas ao governo da presidente Dilma Rousseff. Para ele, Dilma � mais conservadora do que Lula. "O governo Lula tinha todo um atendimento aos trabalhadores. O governo Dilma tem uma rela��o com o setor patronal. Veja, por exemplo, no caso da Previd�ncia. No ano passado, a Dilma desonerou a folha em R$ 18 bilh�es. Enquanto isso, n�s estamos reivindicando o fim do fator previdenci�rio, que custaria R$ 3 bilh�es. Fica muito claro de que lado est� o governo Dilma", comparou.

Apesar de n�o compartilhar a proposta de gatilho para combater a alta de pre�os, o senador A�cio Neves alertou que a infla��o amea�a conquistas do povo brasileiro. “Hoje, temos a�, na faixa de quem recebe at� dois e meio sal�rios m�nimos, e mais de 90% dos empregos gerados nos �ltimos 10 anos est�o nessa faixa, o impacto da infla��o de alimentos j� est� em torno de 14%, nos �ltimos 12 meses. E o setor de alimentos consome algo em torno de 30% da renda dessas fam�lias. Portanto, a maior das conquistas dos brasileiros est� sendo colocada, hoje, em risco pela leni�ncia do governo do PT com a infla��o”, pontuou o senador, pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica. A�cio fez quest�o de ressaltar que, “ao longo dos �ltimos 20 anos, o Brasil vem avan�ando e crescendo n�o por obra de um governante ou de um partido pol�tico, mas pela luta de seus trabalhadores”.

Vigilante O senador tucano tocou ainda em outros pontos espinhosos para o governo federal como a queda de bra�o entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso e, ainda, a repercuss�o negativa � Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que retira o poder de investiga��o do Minist�rio P�blico. “Estaremos vigilantes, acima dos partidos pol�ticos, para impedir qualquer ataque �quela outra grande conquista dos brasileiros, que foi a democracia, a liberdade. Sempre que quiserem atac�-la, cerceando, por exemplo, as atribui��es do Supremo Tribunal Federal, impedindo o Minist�rio P�blico de investigar, e inibindo a forma��o de legendas partid�rias fora do guarda-chuva do governo, estaremos firmes e vigilantes porque o Brasil � um Brasil de todos”, desafiou A�cio.

E, para n�o dizer que n�o falou apenas sobre pol�tica, o tucano saudou a classe trabalhadora com um convite: “Vamos juntos fazer o Brasil retomar o seu crescimento, qualificando sua m�o de obra para que n�o sejamos v�timas da importa��o de m�o de obra estrangeira para suprir a baixa qualifica��o da nossa. Isso � responsabilidade de governo e estaremos atentos para cobrar”.

Por sua vez, Paulinho afirmou que a For�a Sindical n�o � aliada nem oposi��o ao governo Dilma, mas que n�o est� satisfeita. "Como o governo vem fazendo muito pouca coisa para os trabalhadores e muito para o empresariado, cabe a n�s puxar um processo de cr�tica e de insatisfa��o com o governo", argumentou. Para o deputado, com a atua��o de seu governo, Dilma deve favorecer o apoio a candidatos de oposi��o nas pr�ximas elei��es. (Com ag�ncias)


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