O vice-presidente da C�mara Municipal, Wellington Magalh�es (PTN), fez duros ataques ao vice-l�der de governo, vereador professor Wendel (PSB), nessa segunda-feira, durante o pinga-fogo, motivados por declara��es dadas por Wendel ao Estado de Minas e publicadas na edi��o de domingo. Enquanto a base est� dividida, nada relevante foi votado. Apenas os projetos para cria��o dos dias do povo cigano, do maitr� e do guarda municipal foram apreciados, mas quando foi necess�rio pelo menos metade dos parlamentares para levar as mat�rias a voto n�o houve qu�rum no plen�rio.
“Ele (Wendel) mal chegou a esta casa e reclama que eu fiquei com a Regional Noroeste, e o Preto, com a Regional Oeste”, disse Magalh�es. “Fa�a sua m�dia, a sua greve branca, mas respeite os partidos e os nobres colegas”, completou o vice-presidente da Casa, olhando e apontando para o professor Wendel. Magalh�es alegou que � presidente estadual do PTN e que, por isso, teve uma capacidade de negocia��o maior com o prefeito Marcio Lacerda (PSB).
Wendel respondeu dizendo que um vereador n�o pega o microfone para bater em outro e afirmou que sua indigna��o n�o � pessoal. “� um manifesto interno do PSB”, afirmou. Wendel reclamou que j� foram atendidos vereadores que n�o s�o dos partidos que apoiaram o prefeito. “A milit�ncia se reunir� amanh� (hoje) para se manifestar a respeito disso”, garante.
Antes de ser filiado ao PSB Wendel era presidente municipal do PP e trabalhou por quatro anos no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Diniz Pinheiro (PSDB). “Por que o prefeito atende primeiro os outros partidos? � preciso respeito com o PSB e com quem est� l�”, questionou Wendel, que colocou seu cargo de vice-l�der do governo � disposi��o.
O racha na base de Lacerda virou piada entre os vereadores de oposi��o. Adriano Ventura (PT) ironizou: “Seja bem-vindo, Wendel. Ser� assim nos pr�ximos tr�s anos e meio. O prefeito n�o dialoga. Prepare-se para uma �rdua batalha”. O vereador Iran Barbosa (PMDB) foi na mesma linha: “Penso que a oposi��o � desnecess�ria, pois a pr�pria lideran�a do governo est� fazendo esse papel”.