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Estado de Minas

Ministra diz que � preciso mudar imagem das jovens negras nos meios de comunica��o


07/05/2013 16:32 - atualizado 07/05/2013 16:48

(foto: Wilson Dias/ABr)
(foto: Wilson Dias/ABr)

A ministra da Secretaria de Pol�ticas de Promo��o e Igualdade Racial, Luiza Bairros, participou nesta ter�a-feira do semin�rio Desenvolvimento e Mulher Negra, na capital paulista. Segundo a ministra, a secretaria deve desenvolver, em favor da popula��o feminina negra, projetos integrados. O primeiro deles, voltado para o empoderamento do trabalho das jovens. “No sentido de criar um projeto no qual elas sejam apoiadas na escolha de profiss�es e carreiras que n�o s�o as tradicionais para jovens negras”, explicou Luiza.

Um segundo aspecto � o apoio a iniciativas lideradas por mulheres negras no �mbito da comunica��o. “N�s consideramos importante para reverter as imagem negativa que se tem sobre n�s [negras] na sociedade brasileira”, disse. A ministra disse que os dois projetos devem ser implementados neste primeiro semestre. “� uma iniciativa em parceira com a sociedade civil para fortalecer as organiza��es de mulheres negras no Brasil”, destacou.

Luiza Bairros comentou o ingresso de estudantes negros nas universidades estaduais paulistas. “Eu n�o concordo, no geral, com o formato que foi apresentado, mas acho que a sociedade paulista vai dar conta de fazer um processo de discuss�o de maneira que as a��es afirmativas possam ser adotadas nas universidades paulistas despidas de qualquer tipo de preconceito em rela��o � popula��o negra”, disse a ministra.

A ministra da Igualdade Racial ressaltou a import�ncia do acesso � educa��o, principalmente depois de observar, nas mudan�as que aconteceram no Brasil nos �ltimos 10 anos, que o processo de ascens�o social e econ�mica da popula��o envolveu, em sua maioria, a popula��o negra.

“O mais interessante � que, entre as negras, voc� observa a capacidade de se aproveitar as oportunidades criadas”, disse. “Isso traz para n�s uma possibilidade de reflex�o muito importante, porque, quando se observa os grandes n�meros, as desigualdades raciais ainda permanecem, est�o fortes. E a mulher negra, olhada no seu conjunto, continua sendo parte do segmento que experimenta mais desvantagens na popula��o brasileira”.


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