Macei� - O m�dico-legista Daniel Mu�oz contestou a tese de suic�dio e afirmou que a namorada de Paulo C�sar Farias, Suzana Marcolino, morreu assassinada. Em seu depoimento, nesta quinta-feira, durante o julgamento dos quatro r�us acusados de envolvimento na morte do casal. Mu�oz repetiu a vers�o do perito Domingos Tochetto, com quem trabalhou na revis�o das provas t�cnicas do crime feitas pela per�cia alagoana.
O m�dico-legista disse ainda que a dist�ncia entre o rev�lver e o corpo - de tr�s cent�metros - leva � hip�tese de homic�dio. "O suicida quer morrer, mas n�o quer sofrer. Ent�o ele encosta a arma no corpo, para ter certeza de que n�o vai sofrer", disse.
O legista questionou tamb�m o fato de a arma usada no crime n�o ter impress�es digitais. Em testes bal�sticos feitos por ele com 20 pessoas indicaram que todas deixaram suas impress�es na arma. "O rev�lver utilizado no crime n�o tinha nem mancha de sangue nem impress�es digitais, numa clara evid�ncia que algu�m limpou a arma", ressaltou. "Isso leva a hip�tese de que Suzana Marcolino foi assassinada."
Em depoimento anterior, o perito Domingos Tochetto tamb�m questionou o resultado da per�cia. Na �poca do crime, ambos foram convidados pela Justi�a alagoana para fazer uma revis�o das provas t�cnicas feitas pela per�cia do Estado.