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Estado de Minas

Morte de PC Farias foi crime passional, reitera legista


postado em 09/05/2013 07:46 / atualizado em 09/05/2013 09:29

Macei� - O m�dico-legista Fortunato Badan Palhares repetiu nesta quarta-feira no tribunal de Macei� a tese de crime passional que defende desde que foi convocado pelo Minist�rio da Justi�a para auxiliar as investiga��es da Pol�cia Federal sobre as mortes de Paulo C�sar Farias e da namorada, Suzana Marcolino, ocorrida em 1996 na casa de praia do ex-tesoureiro de Fernando Collor de Mello. No terceiro dia de julgamento que tem como r�us os quatro PMs que faziam a seguran�a de PC na noite do crime, Bandan utilizou uma s�rie de slides com imagens dos corpos do casal - inclusive dos exames cadav�ricos - para tentar mostrar que Suzana matou o ex-tesoureiro e se matou.

O julgamento de Reinaldo Correia de Lima Filho, Adeildo Costa dos Santos, Josemar Faustino dos Santos e Jos� Geraldo da Silva, acusados de participa��o nas mortes, deve acabar nesta quinta-feira. Na �poca da investiga��o, o laudo da per�cia comandada por Badan foi assinado por 10 peritos. “Um deles, o Molina, que participou da equipe, n�o quis assinar”, afirmou o legista. “Suzana teve motivos para praticar o crime”, disse Palhares, cujo depoimento se estendeu por boa parte da noite. “Evid�ncias de os dois estarem sozinhos no quarto fechado levam a crer nisso”, afirmou.

A tese de Badan foi defendida por tr�s outros peritos ouvidos anteriormente. A perita Anita Buarque de Gusm�o - primeira profissional da pol�cia alagoana a entrar no quarto onde estavam os corpos de PC Farias e Suzana - revelou que foram encontrados vest�gios de p�lvora na m�o de Suzana, o que indicaria que ela teria matado o namorado e depois se suicidado.

Nivaldo Cantu�ria, que tamb�m integrava a equipe de Anita, afirmou que o exame residuogr�fico deu positivo para as m�os de Suzana e negativo para as m�os do ex-tesoureiro de Collor. Al�m deles, prestaram esclarecimentos os m�dicos legistas Jos� Lopes da Silva Filho e Gerson Odilon, respons�veis pelos exames cadav�ricos nos corpos.

R�us


O julgamento entra nesta quinta-feira em seu quarto dia - e provavelmente o �ltimo - com o depoimento dos r�us. O quatro faziam a seguran�a da casa de praia de PC Farias no litoral norte da cidade de Macei� na noite das mortes. Em situa��es anteriores, os seguran�as disseram n�o terem ouvido os tiros disparados dentro da casa.

Nesta ter�a-feira, 7, o ex-deputado Augusto Farias, irm�o de PC, prestou depoimento e defedeu os acusados. Augusto � respons�vel pelo pagamento dos advogados dos quatro. Ele j� chegou a ser indiciado sob suspeita de ser o mandante do crime, mas seu caso foi arquivado por falta de provas pelo Supremo Tribunal Federal - � �poca ele era deputado tinha foro privilegiado. Nesta quinta, ap�s o depoimento dos quatro r�us, o juiz Maur�cio Br�da, que preside o Tribunal de J�ri, abrir� espa�os para as alega��es finais da defesa e acusa��o. O terceiro dia de julgamento foi aberto �s 8h desta quarta-feira, com o depoimento de Z�lia Maria Maciel de Souza, prima de Suzana Marcolino.

Ela confirmou que dias antes de morrer ao lado do namorado Paulo C�sar Farias, Suzana comprou um rev�lver - o mesmo que teria sido utilizado no crime - e praticou tiro ao alvo em um sitio localizado pr�ximo � sua resid�ncia, localizada na periferia de Macei�. Bastante nervosa, Z�lia Maria Maciel revelou que intermediou a compra do rev�lver para Suzana, com a empres�ria M�nica Aparecida Calheiros, que j� havia confirmado a venda, por R$ 350, no depoimento prestado na ter�a-feira 7. “Suzana alegou que queria a arma para se defender, por morava num lugar esquisito e costumava chegar tarde da noite em casa”, disse a prima.


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