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Estado de Minas

Perito nega tese de crime passional no caso PC Farias


postado em 09/05/2013 16:37 / atualizado em 09/05/2013 16:46

O perito Domingos Tochetto voltou a defender nesta quinta-feira, 09, a tese de que a namorada de Paulo C�sar Farias, Suzana Marcolino, n�o cometeu suic�dio, mas foi assassinada. No quarto dia de julgamento dos quatro r�us acusados de envolvimento na morte do casal, o perito afirmou que a aus�ncia de sangue na arma e de material met�lico nas m�os de Suzana indica que ela n�o empunhou o rev�lver encontrado no local do crime.

Domingos Tochetto foi respons�vel na �poca, junto com o colega Daniel Mu�oz, pela contesta��o do laudo do legista Fortunato Badan Palhares, que defende a tese de crime passional, a mesma da pol�cia alagoana. J� o Minist�rio P�blico Estadual acusa os policiais militares Reinaldo Correia de Lima Filho, Adeildo Costa dos Santos, Josemar Faustino dos Santos e Jos� Geraldo da Silva de omiss�o na morte do casal, j� que trabalhavam como seguran�as de PC Farias e n�o impediram o crime.

Em seu depoimento, Tochetto revelou que o m�todo utilizado pela per�cia alagoana para investigar vest�gios de p�lvora nas m�os de Suzana Marcolino � falho. Al�m disso, segundo ele, a �gua utilizada para colher o material cont�m tr�s dos quatro elementos encontrados nas m�os de Suzana. "Com exce��o do cloro, a composi��o qu�mica da �gua utilizada na per�cia traz alum�nio, enxofre e pot�ssio, todos encontrados nas m�os de Suzana e de Paulo C�sar Farias. E n�o s�o res�duos de tiro", explicou.

Domingos Tochetto disse ainda que o nitrito - elemento qu�mico provocado por queima da p�lvora - encontrado tanto nas m�os de Suzana como nas de Paulo C�sar Farias pode ter origem em outros elementos como cigarro ou saliva. "Para ser oriundo de tiro, seria preciso encontrar a exist�ncia de chumbo, b�rio e antim�nio, elementos que n�o foram encontrados nas m�os dela", afirmou.

Na quarta-feira, 08, Badan Palhares lembrou ind�cios que, para ele, confirmam a tese de crime passional, como o fato de o casal estar sozinho no quarto e Suzana ter motivos para matar PC Farias em raz�o de brigas conjugais.

O crime

PC Farias e Suzana Marcolino foram encontrados mortos a tiros no dia 23 de junho de 1996, na casa de praia do empres�rio, em Guaxuma, no litoral Norte de Alagoas. A tese sustentada pela defesa dos policiais militares � a mesma da pol�cia alagoana, de que Suzana matou PC Farias e depois cometeu suic�dio.

O Minist�rio P�blico considera o caso como "queima de arquivo". O empres�rio foi tesoureiro da campanha de Fernando Collor (PTB), era r�u em processos por crimes financeiros e foi o centro das den�ncias de corrup��o que resultaram no impeachment de Collor.


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