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Estado de Minas

Derrotas nas elei��es foram necess�rias, afirma Lula


postado em 15/05/2013 08:25 / atualizado em 15/05/2013 08:33

Porto Alegre - O ex-presidente Lu�s In�cio Lula da Silva afirmou nessa ter�a-feira, em Porto Alegre, que as derrotas que sofreu nas elei��es presidenciais de 1989, 1994 e 1998 foram necess�rias para que ele se desse conta da realidade do pa�s. “N�o � porque gostei de perder, mas acho que foram necess�rias algumas derrotas para nos dar conta de que a realidade pol�tica do pa�s, � maior do que a nossa realidade sindical ou partid�ria”, disse Lula. “Quando chegamos, chegamos com uma equipe mais preparada. J� t�nhamos governado cidades e estados, e pudemos montar o governo j� baseado em experi�ncias bem sucedidas e mesmo as mal sucedidas foram importantes para que n�o repet�ssemos no Governo Federal”, completou o ex-presidente a integrantes do Conselho Econ�mico e Social do governo ga�cho, comandado pelo tamb�m petista Tarso Genro.

Em 2003, primeiro ano do governo Lula no Planalto, Tarso foi respons�vel por coordenar um conselho parecido, que reunia empres�rios, representantes de ONGs, artistas etc. “Precisou um pouco de tempo para que as pessoas apressadas, que pensavam t�o pequeno, come�assem a compreender que quer�amos algo maior do que diminuir o papel de algu�m, mas engrandecer o papel de todos nas defini��es das pol�ticas p�blicas quer ir�amos tomar no governo”, disse Lula, referindo-se �s cr�ticas ao chamado “Conselh�o” segundo as quais o �rg�o disputaria lugar com o Congresso Nacional.

Segundo Lula, esse di�logo obtido com a sociedade foi seu maior legado, maior ainda que o programa social Bolsa Fam�lia. Al�m do encontro com o conselho estadual de Tarso, Lula participou nesta ter�a de um evento do PT para comemorar os dez anos no comando do Planalto - o partido vem realizando uma s�rie de semin�rios tem�ticos para tratar do per�odo. Na capital ga�cha, o tema em debate era pol�tica externa. A presidente Dilma Rousseff, que se radicou politicamente no Rio Grande do Sul, tamb�m participou do semin�rio promovido pelo partido.

Discurso

As quest�es externas j� haviam tomado boa parte do discurso de Lula aos integrantes do conselho do governo ga�cho. O ex-presidente defendeu mais ousadia no com�rcio internacional, tanto para vender seus produtos, quanto para prestar ajuda financeira a parceiros, como forma de incentivo ao aumento das rela��es comerciais, e tamb�m defendeu a solidariedade entre vizinhos e afirmou que o Brasil sendo a maior economia, tendo a maior popula��o da regi�o tamb�m tem que ter generosidades com seus vizinhos. “N�o pensar em crescer sozinho, ter generosidade de construir juntos para que nossos vizinhos possam crescer conosco”, afirmou o petista.

Defendeu ainda a pol�tica de aumento de consumo que o Brasil adotou internamente durante a crise mundial de 2008. Afirmou que a crise econ�mica � resultado de uma crise pol�tica de pa�ses de primeiro mundo que “terceirizaram” a pol�tica, em poss�vel alus�o � submiss�o das decis�es com os agentes econ�micos. “Foram gastos US$ 9,5 trilh�es e aumentou o desemprego”, disse. “Sei como fui achincalhado quando disse que a crise n�o passava de marolinha, quando fui para a televis�o, fazer a apologia do consumo em 2008, diziam que se perderia emprego”, afirmou. “Eu disse pode perder, mas v�o perder mais f�cil se n�o consumirem, e a crise s� piorou de l� para c�, n�o melhorou na Europa”.


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