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Estado de Minas

Marca do governo Dilma � retrocesso ambiental, diz Marina Silva

A ex-senadora lembrou ainda que na gest�o de Dilma "se mudou o C�digo Florestal para anistiar quem desmatou ilegalmente 40 milh�es de hectares de floresta"


postado em 26/05/2013 20:44 / atualizado em 26/05/2013 20:47

Principal lideran�a da Rede Sustentabilidade, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva afirmou neste domingo, 26, que a principal marca do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) tem sido a do retrocesso ambiental, enquanto a do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva foi a inclus�o social e a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a estabilidade econ�mica.

"� no governo dela que tiraram as compet�ncias do Ibama para fiscalizar desmatamento e � no governo dela que se aprovou uma lei para dar poderes a ela para diminuir as unidades de conserva��o j� criadas por outros governos", enumerou, para salientar que "j� foram diminu�dos cerca de 86 mil hectares para favorecer o licenciamento de hidrel�tricas".

Marina lembrou ainda que na gest�o de Dilma "se mudou o C�digo Florestal para anistiar quem desmatou ilegalmente 40 milh�es de hectares de floresta". Ao mesmo tempo, revelou esperar que o quadro mude. "Ela (Dilma) ainda tem um ano e pouco para deixar sua pr�pria marca e eu tor�o para que n�o seja a marca do retrocesso ambiental".

Marina conversou com os jornalistas durante passeio pelo Brique da Reden��o, feira de antiguidades e ponto de encontro dos porto-alegrenses aos domingos, enquanto seus apoiadores colhiam assinaturas para a legaliza��o de seu partido. A ex-ministra mostrou-se satisfeita porque a campanha j� colheu 400 mil ades�es e previu que a meta de 550 mil assinaturas ser� atingida at� o final de junho. Ela chegou ao Rio Grande do Sul na sexta-feira � noite, quando participou de uma reuni�o de contadores em Bento Gon�alves. No s�bado visitou uma feira ecol�gica em Porto Alegre. No domingo, al�m de visitar o Brique, reuniu-se com militantes da nova agremia��o pol�tica. Nesta segunda-feira deve fazer uma visita de cortesia ao governador Tarso Genro.

Ao falar com os jornalistas, Marina tratou sua candidatura � Presid�ncia da Rep�blica em 2014 apenas como "uma possibilidade" e ressalvou que n�o quer fazer essa antecipa��o porque entende que � um erro antecipar a campanha eleitoral para um ano que deveria ser de debate de ideias e alinhamentos program�ticos.

"Neste momento, estamos focados em tr�s coisas: nas assinaturas para viabilizar a Rede Sustentabilidade, no esfor�o da discuss�o program�tica, porque queremos fazer um congresso da Rede em setembro, e obviamente, no esfor�o pol�tico do combate ao casu�smo, porque est�o criando mecanismos para evitar que tenhamos acesso ao r�dio e � televis�o para divulgar as nossas ideias e ao fundo partid�rio, coisa que n�o foi feita para o partido do (Gilberto) Kassab (ex-prefeito de S�o Paulo), o PSD", ressaltou, em uma refer�ncia � proposta de restri��es para a cria��o de novos partidos que tramita no Congresso.

Ao final da entrevista, Marina insistiu na defesa de uma mudan�a na pol�tica que preveja programas de longo prazo, que n�o mudem conforme a altern�ncia de governos. "A agenda � essa, vamos persistir na energia limpa renov�vel e segura. O Brasil j� tem 45% de matriz energ�tica limpa. Esta � a agenda do Brasil para os pr�ximos 20, 30, 40 anos".


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