Bras�lia - A base aliada do governo na C�mara n�o conseguiu votar nessa segunda-feira as medidas provis�rias (MPs) 601 e 605. Elas vencem no pr�ximo dia 3 de junho. Os governistas tentaram derrubar a obstru��o dos partidos da oposi��o e de alguns da base para viabilizar a vota��o das MPs. Mas, como n�o tiveram sucesso, a sess�o foi encerrada por falta de qu�rum.
Com isso, o presidente da C�mara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convocou sess�o para a vota��o das MPs para esta ter�a-feira. A MP 601/12 estende os benef�cios fiscais da desonera��o da folha de pagamento a setores da economia, como o da constru��o civil e do com�rcio varejista. A MP 605/13 permite o uso de recursos da Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE) para sustentar a diminui��o da tarifa de energia el�trica.
A oposi��o e alguns partidos da base e tamb�m do PSD reivindicam a vota��o do projeto que acaba com a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) nas demiss�es sem justa causa, por isso decidiram obstruir a vota��o das MPs. Atualmente, as empresas pagam 50% sobre o valor do fundo, sendo que desse total 40% v�o para o trabalhador e o restante para o Tesouro.
Ao fazer um apelo para que os deputados compare�am amanh� ao plen�rio para as vota��es das medidas provis�rias, Henrique Alves prometeu colocar o projeto sobre a redu��o da multa do FGTS em vota��o no m�s de agosto. Alguns partidos discordaram da proposta e propuseram uma reuni�o de l�deres para discutir a vota��o do projeto ainda no primeiro semestre.