
Cardozo se reuniu na tarde desta ter�a com parlamentares de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul. Depois foi conversar com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. O ministro disse que a For�a Nacional de Seguran�a somente ser� usada para cumprimento da ordem judicial de reintegra��o de posse se houver pedido do governador. Na quinta-feira, 30, o �ndio terena Oziel Gabriel, de 35 anos, morreu em confronto com a pol�cia durante a��o de reintegra��o de posse numa fazenda de propriedade do ex-deputado Ricardo Bacha.
"Agora, independentemente de colocarmos a For�a Nacional de Seguran�a, � muito importante passarmos a mensagem de que o radicalismo n�o resolver� o problema. � uma situa��o que, infelizmente, se acumula na hist�ria brasileira", insistiu Cardozo. Depois do alastramento das invas�es, dos bloqueios de rodovias e at� da ocupa��o da sede do PT em Curitiba (PR), num protesto dos ind�genas contra a mudan�a no modelo de demarca��o de terras, Cardozo fez um recuo t�tico e negou que o governo Dilma queira esvaziar a Funda��o Nacional do �ndio (Funai).
"Ningu�m pretende ferir o direito de ningu�m. O que n�s queremos � evitar a judicializa��o dos conflitos", afirmou o ministro da Justi�a. Cardozo lembrou que, em boa parte dos Estados, h� recursos pendentes de julgamento. "Essa situa��o n�o permite a media��o, o di�logo", disse ele.