(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ministro indicado para o STF evita polemizar com evang�licos

Durante sabatina no Senado, Lu�s Roberto Barroso disse que as pessoas vivem hoje uma �poca da toler�ncia" com os outros.


postado em 05/06/2013 12:37 / atualizado em 05/06/2013 12:56

Barroso tem sido criticado por grupos religiosos que são contra a união homoafetiva e o aborto de fetos anencefálicos(foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Barroso tem sido criticado por grupos religiosos que s�o contra a uni�o homoafetiva e o aborto de fetos anencef�licos (foto: Geraldo Magela/Ag�ncia Senado)

Bras�lia
- O advogado Lu�s Roberto Barroso afirmou na manh� desta quarta-feira, em sabatina na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, que as pessoas vivem hoje uma "�poca da toler�ncia" com os outros. "N�s vivemos a �poca da toler�ncia, a �poca em que se deve respeitar todas as possibilidades de vida. A verdade n�o tem dono", disse.

Barroso tem sido criticado por grupos religiosos que s�o contra a uni�o homoafetiva, o aborto de fetos anencef�licos e as pesquisa com c�lulas tronco embrion�rias. O indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) disse que tem respeito e considera��o "por todas as pessoas que pensam diferente de mim". Ele citou o exemplo de que seis crist�os n�o podem, por ser maioria, retirar de um ambiente duas pessoas mu�ulmanas. Ele responde agora a perguntas dos integrantes da CCJ.

Pol�tica

Na sabatina, Barroso disse tamb�m que o problema da judicializa��o da pol�tica, em maior ou menor grau, est� no Congresso Nacional. "A judicializa��o das quest�es pol�ticas � inevit�vel no mundo contempor�neo", disse, ao observar que esse n�o � uma quest�o afeta apenas � democracia brasileira.

Na sua exposi��o, Barroso destacou que decis�es pol�ticas devem ser tomadas por aqueles que "concretizam a maioria", ou seja, por quem foi eleito pelo voto, como representantes do Poder Legislativo e Executivo. Para ele, decis�es jur�dicas, por sua vez, devem ser tomadas pelo Supremo ou pelo Poder Judici�rio no momento de interpretar a Constitui��o e as leis.

Como exemplo de decis�o pol�tica, o advogado citou o caso da lei que permitiu as pesquisas com c�lulas tronco embrion�rias. E no caso de decis�o jur�dica, por omiss�o do Congresso, ele mencionou a decis�o de estender a lei do direito de greve na iniciativa privada ao servi�o p�blico. "O judici�rio n�o pode nem deve sobrepor a sua pr�pria valora��o pol�tica sobre a de quem foi eleito", afirmou. Ap�s a exposi��o inicial, Barroso come�ar� a responder as perguntas dos integrantes da CCJ.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)