
O governador Eduardo Campos (PSB) afirmou, nessa quarta-feira, que n�o vai tomar qualquer decis�o sobre o projeto de disputar ou n�o � Presid�ncia da Rep�blica antes do prazo estipulado pela legisla��o eleitoral. "A lei j� define quando � o tempo certo, que � a conven��o partid�ria em junho. Ent�o, os partidos t�m at� junho para fazer essa discuss�o. O tempo certo � at� l�. Qual vai ser a hora? N�o d� para prev� com exatid�o, mas com certeza em 2014", afirmou.
Eduardo fez a declara��o ao ser abordado sobre a press�o dos partidos da base que j� come�am a cobrar dele uma defini��o sobre disputa presidencial. Na �ltima segunda-feira, em entrevista � uma r�dio local, o presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro Neto, sugeriu que a decis�o fosse anunciada em setembro.
"Tenho um respeito muito grande com as circunst�ncias de cada um. Cada um faz o que pode no tempo que pode fazer. Minha posi��o sempre foi essa. Tenho muito respeito � Frente Popular, � autonomia dos partidos. Nunca recebi press�o. N�o estou pressionando ningu�m, nem estou recebendo press�o de ningu�m", garantiu o socialista.
Eduardo Campos voltou a dizer que o momento n�o � de discutir elei��o, mas de cuidar das a��es do governo. “Tenho que trabalhar, cuidar de nomear m�dico para atender o povo, da seguran�a p�blica, do abastecimento de �gua, de acompanhar a quest�o das chuvas que est�o a�, de fazer a recomposi��o da base econ�mica onde ficou seco demais (em raz�o da estiagem). � isso que tem que fazer. No tempo certo n�s vamos tomar as decis�es que cabe tomar no tempo certo. Agora n�o tem decis�o a ser tomada”, avisou.
Segundo o governador, na hora certa ele ir� tomar a decis�o que manter� a Frente Popular unida “em torno de um projeto que possa animar o povo e fazer as mudan�as que iniciamos e que deve continuar na vida dos pernambucanos”.
Quando questionado sobre as declara��es do senador A�cio Neves, presidenci�vel do PSDB, de que os n�meros revelados pelas �ltimas pesquisas mostram que a elei��o presidencial ser� decidida no segundo turno, Eduardo criticou avalia��es precipitadas.
“Acho, sinceramente, que voc� fazer previs�o de elei��o com um ano e seis meses de anteced�ncia � muito arriscado. As �ltimas elei��es no Brasil foram decididas em dois turnos, ou seja, n�s tivemos tr�s elei��es seguidas em dois turnos, isso � mais significativo de que pesquisa de opini�o nesse momento. Agora, dizer que vai ter segundo turno ou n�o vai ter acho que � uma opini�o e opini�o eu respeito”, resumiu.