Bandeiras brancas marcaram a manifesta��o em S�o Paulo dessa segunda-feira � noite. Os gritos mais comuns exigiam uma marcha sem viol�ncia. E a cada sinal de excesso por parte de manifestantes mais exaltados, a massa vaiava e chiava.
Nem os Black Blocks (tropa de choque anarquista) encontraram voz na manifesta��o. O grupo havia pedido que os participantes usassem preto, mas pareceram n�o ter conseguido mobilizar as massas. Em vez do preto, o verde e o amarelo ganharam destaque. Muitos manifestantes usavam camisetas do Brasil, pintavam o rosto e cantavam o Hino Nacional.
Delegacias
Advogados volunt�rios se colocaram a postos nas delegacias perto da Faria Lima para ajudar manifestantes, em um esfor�o desnecess�rio. A falta de ocorr�ncias poupou o trabalho dos profissionais que se mobilizaram por meio das redes sociais.
No 14.º DP (Pinheiros), cerca de 20 advogados se revezaram no plant�o. O advogado Gabriel Queiroz disse que sobrou boa vontade. “Vim para c� e vi que nem precisava de tantos.”
No escrit�rio da advogada Camila Guedes, um grupo trocava mensagens de celular. “Ficamos monitorando o trajeto”, disse Camila, que ficou no 78.º DP (Jardins).
O advogado Yan Gomes Miguel, que j� havia trabalhado em outros protestos, preferiu ficar no meio da multid�o, no Largo da Batata. “Fiquei de olho para ver se haveria algum abuso ou deten��o injustificada, mas o protesto foi totalmente pac�fico.”