S�o Paulo – Em reuni�o com l�deres do Movimento Passe Livre (MPL), o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, repudiou a viol�ncia em manifesta��es contra o aumento das passagens do tranporte p�blico. O MPL organizou os cinco protestos contra a eleva��o da tarifa de R$ 3 para R$ 3,20, em vigor desde o in�cio do m�s.
No encontro, Haddad reiterou que o munic�pio n�o tem receita para subsidiar ainda mais as tarifas do transporte p�blico. Segundo ele, qualquer das tr�s sugest�es j� oferecidas pelo movimento, como reduzir, congelar ou eliminar a tarifas, levaria a um aumento de subs�dios, o que desequilibraria as contas municipais.
O encontro ocorre na sede da prefeitura de S�o Paulo, durante reuni�o extraordin�ria do Conselho da Cidade, �rg�o consultivo formado por empres�rios, cientistas, pesquisadores, integrantes de movimentos sociais, artistas e lideran�as religiosas.
Haddad disse que 70% dos impostos municipais s�o destinados, conforme a Constitui��o, � sa�de e � educa��o. Segundo ele, se o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) fosse dobrado, as tarifas seriam reduzidas em 50%.
O prefeito admitiu que os valores do transporte p�blico na capital s�o altos. “Se n�s n�o consider�ssemos altos, n�o estar�amos tomando essas provid�ncias”, disse Haddad, ao se referir aos subs�dios pagos pelo governo.
Mayara Vivian, que integra o MPL, disse que n�o concorda com as declara��es do prefeito. Para ela, n�o � uma quest�o, simplesmente, de remanejamento de impostos. “A gente tem que tirar o lucro dos empres�rios”, disse.
Ela disse que o grupo pode ajudar o prefeito a pressionar essas empresas, por meio das manifesta��es. A integrante do MPL garantiu que os protestos continuam at� o revogamento da eleva��o das tarifas. Uma nova manifesta��o est� marcada para as 17 h desta ter�a-feira, com concentra��o na Pra�a da S�.