“O que est� preocupando nos �ltimos momentos, sobretudo, � que as manifesta��es acabam sendo palco para um tipo de express�o lament�vel, irrespons�vel de vandalismo que n�o podemos aceitar: ver a Esplanada [dos Minist�rios] amanhecer do jeito que amanheceu, com servi�os p�blicos afetados, bem como pontos de �nibus, s�mbolos p�blicos importantes como o Itamaraty e como a Catedral de Bras�lia”, disse o ministro.
Carvalho acrescentou que as manifesta��es representam uma insatisfa��o popular que, muitas vezes, � expressa de maneira “menos adequada”, e acrescentou que, al�m de combate � corrup��o e de �tica na pol�tica, as reivindica��es que mais aparecem s�o relacionadas a melhorias nas �reas de sa�de e educa��o. “[Esses temas] est�o a exigir do governo atitudes nessa perspectiva”, disse ele ao se referir “�s tr�s esferas” de governo.
“[Os protestos] Tamb�m est�o a mostrar que essa grande camada de brasileiros, que emergiu da exclus�o e que passou a consumir e a se movimentar mais, quer novos direitos. � natural e bom que seja assim porque as pessoas n�o se contentam com o meio do caminho. Portanto n�s mesmos criamos, digamos assim, condi��es para que houvesse um novo padr�o de exig�ncia, e temos agora de correr atr�s para atender a essas demandas”, argumentou o ministro.
Segundo ele, a atitude do governo federal, desde o primeiro momento, foi a de “ir ao encontro das manifesta��es, abrir o Pal�cio [do Planalto] para conversas com lideran�as, tendo a compreens�o de que se trata de um novo tipo de movimento, um novo tipo de lideran�a e de uma nova forma de organiza��o”.
Sobre o encontro de jovens da Igreja Cat�lica, marcado para julho no Rio de Janeiro, Carvalho espera que n�o ocorra em um clima como o atual. Ainda segundo ele, h� dificuldades, por parte do Poder P�blico, de saber como estar� o cen�rio � �poca. “Temos confian�a de que vamos superar todos os problemas e de fato fazer uma jornada que corresponda a essa expectativa, que sempre tivemos, de um evento que signifique um marco de mobiliza��o pela esperan�a, pela paz, pela voca��o da juventude em se engajar.”