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Estado de Minas

Dirceu: Minoria quer 'desestabilizar democracia'


postado em 21/06/2013 18:13

Condenado no julgamento do processo do mensal�o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ano passado, o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu afirmou nesta sexta-feira, em nota publicada no seu blog pessoal, que uma minoria se uniu � viol�ncia de grupos nas manifesta��es desta quinta-feira numa tentativa de "desestabilizar a democracia".

Para Dirceu, a maior parte dos manifestantes faz reivindica��es "por melhorias na sa�de e educa��o, contra as tarifas e o p�ssimo transporte e os gastos nas Copas das Confedera��es e do Mundo". "Mas h� uma tentativa de setores pol�ticos e sociais de tomar conta de alguns atos, deixando num segundo plano essas reivindica��es majorit�rias", escreveu.

O ex-ministro disse que o movimento conta com "amplo apoio da m�dia", que inicialmente havia, na opini�o dele, classificado os protestos como baderna e exigira repress�o. Dirceu afirmou que "esses setores" procuram mobilizar abertamente sua "base social de oposi��o para ir �s ruas". Ele destacou que se est� explorando as palavras de ordem contra a corrup��o, partidos pol�ticos e a PEC 307, proposta de emenda � Constitui��o que limita poderes de investiga��o do Minist�rio P�blico de forma a dar continuidade "a uma agenda que a m�dia alimentou esses �ltimos anos contra a pol�tica em geral, o que sempre acaba em ditadura".

Jos� Dirceu afirmou que h� uma tentativa de cooptar a juventude que iniciou os protestos para esse rumo. "Constr�i, ao mesmo tempo, uma narrativa para tentar levar as manifesta��es para a oposi��o contra o governo. Isso n�o tira a legitimidade e o direito dos manifestantes opositores ao governo, mas a atual onda de viol�ncia n�o � vandalismo apenas. S�o atos pol�ticos contra s�mbolos do poder constitu�do, contra a democracia, j� que os saques s�o exce��o", disse.

O ex-ministro cobrou a uni�o para mudar e aprofundar "as reformas que fizemos". "Sendo assim, � hora de o poder constitu�do ser exercido em defesa da democracia e das institui��es". "Vamos nos unir na defesa do que fizemos, e seguir mudando e aprofundando as reformas que iniciamos, come�ando pela reformas pol�tica e tribut�ria. Elas s�o indispens�veis para avan�ar nas mudan�as sociais reclamadas com raz�o pela juventude, nos transportes, na educa��o e na sa�de", concluiu.


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