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Estado de Minas

Dilma faz chamado por ordem e progresso

Em pronunciamento � na��o, presidente recha�a atos de viol�ncia e defende um amplo debate das reivindica��es dos manifestantes


postado em 22/06/2013 00:12 / atualizado em 22/06/2013 08:40

Alessandra Mello

 

(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press. Brasil.. Reprodução)
(foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press. Brasil.. Reprodu��o)

Pressionada ao longo da semana por causa dos protestos que varreram o pa�s de norte a sul e a invas�o do Itamaraty na noite de quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff falou ontem em cadeia nacional de r�dio e televis�o. No pronunciamento, que durou cerca de dez minutos, ela n�o usou sua tradicional blusa vermelha, cor do seu partido, o PT. O tom dessa vez era neutro, menos eleitoral e mais administrativo. Dilma defendeu os protestos que se arrastam por duas semanas, mas condenou o quebra-quebra perpetrado, segundo ela, por uma “minoria violenta e autorit�ria”. “A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada, e ela n�o pode ser confundida com o barulho e a trucul�ncia de alguns arruaceiros”, disse a presidente, que ao longo de sua fala distinguiu manifestantes de baderneiros. Admitiu problemas, mas colocou a culpa pela n�o solu��o deles nas “limita��es pol�ticas e econ�micas”.

A presidente chamou governadores e prefeitos para dividir as responsabilidade e a busca por uma solu��o para todas as quest�es que afligem a popula��o. Ela falou ainda sobre a Copa do Mundo, defendeu os partidos pol�ticos, rejeitados por manifestantes durante os protestos, e assegurou que a ordem ser� mantida. “� um equ�voco achar que qualquer pa�s possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democr�tico. Temos de fazer um esfor�o para que o cidad�o tenha mecanismos de controle mais abrangentes sobre os seus representante”, disse ela, em seu primeiro pronunciamento ap�s o acirramento das manifesta��es.

A decis�o da presidente de convocar uma cadeia nacional para falar foi tomada ontem depois de uma s�rie de reuni�es feitas ao longo dia com os ministros da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo; do Esporte, Aldo Rebelo; da Educa��o, Aloizio Mercadante; e da Secretaria Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, respons�vel pela articula��o entre a Presid�ncia da Rep�blica e os movimentos sociais. O ministro da Comunica��o Social do governo Lula, Franklin Martins, tamb�m esteve com a presidente em Bras�lia. Ele j� havia participado da reuni�o de Dilma com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em S�o Paulo, na ter�a-feira, para tratar da onda de protestos.

 Outros ministros tamb�m passaram ao longo do dia pelo Pal�cio do Planalto para tratar dos protestos, que na noite de quinta-feira reuniram cerca de 1,4 milh�o de pessoas em mais de 100 cidades Brasil afora. Dilma cancelou a viagem que faria ontem a Salvador, capital baiana, onde lan�aria o Plano Safra do Semi�rido, para tratar das manifesta��es. Na quinta-feira, ela j� havia decidido cancelar a ida ao Jap�o na semana que vem.

A presidente repetiu em seu discurso que est� “ouvindo as vozes democr�ticas que pedem mudan�a” e pediu mais uma vez que os protestos sejam pac�ficos. “Eu estou ouvindo voc�s! E n�o vou transigir com a viol�ncia e a arrua�a. Ser� sempre em paz, com liberdade e democracia que vamos continuar construindo juntos este nosso grande pa�s”.


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