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Estado de Minas

Dilma testar� novo estilo para salvar reelei��o


postado em 23/06/2013 10:04

Na pior semana de seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o Pa�s, infla��o em alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma esp�cie de gabinete de crise e rompeu o isolamento do Pal�cio do Planalto. Avessa a negocia��es e alvo de cr�ticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de emerg�ncia para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfa��es e abafar o coro do "Volta Lula", que j� come�a a ser entoado na seara dom�stica para pedir o retorno do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, na elei��o de 2014. Desde o esc�ndalo do mensal�o, em 2005, o PT n�o enfrenta desgaste t�o grande.

Com muitos n�s para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo de governo para tentar virar o jogo e tra�ar a rota do projeto de reelei��o. Ajustes na pol�tica econ�mica para reagir � esperada redu��o de d�lares no Brasil, com o fim do programa de est�mulos nos Estados Unidos, e mudan�as no n�cleo pol�tico do Pal�cio do Planalto s�o aguardados para o segundo semestre.

Habituada a centralizar decis�es e a formular sozinha as principais diretrizes pol�ticas e econ�micas, a presidente encerrou a semana com a imagem de gerente desgastada, em meio a uma sucess�o de m�s not�cias que deixaram o Planalto at�nito. � nesse tumultuado cen�rio que a presidente ter� que negociar com aliados as composi��es para 2014.


O PMDB convocou reuni�o de sua Executiva para ter�a-feira, a fim de discutir a crise e os obst�culos � forma��o dos palanques com o PT nos Estados, como no Rio de Janeiro. "A coordena��o pol�tica do governo est� sem for�a e ningu�m mais aceita essa hist�ria de dois palanques para Dilma", resumiu o l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE).

"Tem um bicho esquisito a�", admitiu o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. "Quem est� na chuva � para se queimar e esses protestos tamb�m atingiram o PSDB e o governador Geraldo Alckmin", completou o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, fazendo um trocadilho. "Com certeza, alguma li��o vamos tirar dessa catarse", previu o ministro.

Dos problemas com a demarca��o de terras ind�genas, passando por boatos sobre o fim do programa Bolsa Fam�lia, vaias na abertura da Copa das Confedera��es, escalada da infla��o, "Pibinho", atritos com o PT e o PMDB e, agora, a f�ria nas ruas, tudo pareceu conspirar para o inferno astral do governo, nos �ltimos dias. Para recuperar o apoio perdido, Dilma acertou com Lula que mudar� a estrat�gia pol�tica, chamando, por exemplo, representantes de movimentos sociais para conversas peri�dicas.


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